Quarta-feira, 2008, final de expediente. Surge a dúvida: onde fazer o happy hour? Alguém sugere o Memphis Rock Bar, em Moema. Vamos lá. Chegando ao bar, decepção geral. O público beirava a faixa dos 40 anos. A tristeza generalizada só foi embora quando a banda parou de tocar — e uma linda garota entrou no palco para apresentar a sua dança do ventre.
Foi a primeira vez que assisti a uma apresentação desta natureza. E vou dizer um negócio: ela mexe com a cabeça (ambas) de qualquer homem. Além de ser extremamente sensual, a dança do ventre cria uma harmonia incrível entre corpo, movimentos e música. Impossível não ficar impressionado.
Lembrei desta história ao topar, por acaso, com um vídeo da dançarina americana Rachel Brice no YouTube. E pensei comigo mesmo: “Bom seria se toda mulher fizesse dança do ventre…” Então me ocorreu que uma amiga muito querida, Daniella Seta, estuda a dança há 8 anos. Decidi conversar com ela para esclarecer algumas dúvidas. Eis que, no meio do papo, Dani citou os benefícios desta prática:
Se você contar, há 11 itens na lista acima, que sem dúvida serão o suficiente para persuadir a sua namorada a se inscrever num curso. Agora, se você ainda não está convencido, guardamos o 12º e melhor deles para o fim: a prática é famosa também por turbinar a vida sexual feminina. Confira abaixo um ping-pong com Daniella Seta, de 23 anos, em que ela conta os detalhes desta técnica.
Como surgiu sua vontade de praticar a dança do ventre?
Foi na época em que estava passando O Clone. Minha mãe achava lindo e resolveu me matricular no Clube Paineiras. Eu tinha 15 anos e reclamei bastante. Não queria ir, mas acabei fazendo uma aula para ver como era e me apaixonei.
Dizem que essa dança traz vários benefícios para quem a pratica.
Com certeza, os benefícios são muitos. A dança do ventre corrige a postura, modela o corpo, eleva os seios e favorece o seu formato. Além disso, a maioria dos movimentos trabalha o ventre, fortalecendo-o e diminuindo a barriga. Também arredonda e endurece o quadril e os glúteos, tonifica os músculos da coxa e da panturrilha, dá flexibilidade e controle total dos movimentos do corpo.
Lista grande, hein?! [rs]
Pois é! [rs] Ela também pode aumentar a capacidade respiratória, melhorar o funcionamento do aparelho digestivo, dos rins e dos órgãos sexuais e ativar a circulação sanguínea. Além do físico, auxilia no bem estar emocional, ajuda a desenvolver autoestima, confiança e a descobrir a sensualidade da mulher. Em minha opinião não existe dança mais sensual. Faz muito bem para o corpo e é a melhor terapia do mundo, pelo menos para mim! [rs]
Mas algumas pessoas afirmam que, ao invés de perder barriga, a dança pode aumentá-la.
Em partes, é verdade. Mas a dança apenas dá barriga se for feita de forma errada durante muito tempo. Se a aluna não é devidamente assistida e instruída para se corrigir no momento da execução dos movimentos, a longo prazo ela pode, sim, adquirir uma flacidez abdominal. Agora, se a prática estiver correta, o resultado com certeza é inverso. É só ver a Rachel Brice. Se desse barriga, a dela não seria sequinha.
Andei vendo alguns vídeos. Realmente as dançarinas têm o controle total do corpo. Demora muito para ficar boa nisso?
Sim, é muito difícil. É bem o que você falou, sobre o controle total do corpo. Precisa trabalhar muito a musculatura e flexibilidade, caso contrário você não consegue fazer os movimentos com a barriga, não consegue ter elasticidade e muito menos tremer. Eu demorei um pouco para tremer, acho que é o mais complicado. Mas depois que você entende seu corpo, as coisas fluem naturalmente. Até no final das apresentações o pessoal vinha perguntar como eu tremia tanto.
Então você deve ser boa…
Dá para o gasto! [rs] Boa mesmo é a Rachel. O que ela faz eu nunca vi ao vivo, não tão perfeito como ela.
Alguma contraindicação?
Nenhuma, acho que toda mulher deveria experimentar.
E com relação ao sexo, há alguma melhora? Se a dança dá flexibilidade e mais controle dos movimentos, faz sentido turbinar a vida sexual, também.
Acredito que sim. Na dança exercitamos muito o ventre. Eu não sei diferenciar o antes e depois, pois comecei a dançar aos 15 anos. Mas dizem que sim.
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