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12 personagens que tem borderline – ou traços do transtorno

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Explorar a complexidade dos transtornos de personalidade através das lentes da ficção e da cultura pop ajuda-nos a entender melhor essas condições. Além disso, promove o desenvolvimento de empatia por aqueles que vivenciam tais desafios. Hoje, portanto, nós reunimos 12 personagens fictícios que exemplificam perfeitamente traços de Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), oferecendo, assim, um vislumbre de suas lutas internas e relacionamentos tumultuados.

Clementine Kruczynski, Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças

Clementine, de “Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças”, é uma personagem intrinsecamente humana, cuja decisão de apagar as memórias de um relacionamento fracassado a leva por uma viagem introspectiva profunda e emocionalmente carregada. Sua jornada destaca não apenas a complexidade das relações humanas, mas também as nuances do Borderline, especialmente através de sua impulsividade, medos de abandono e intensidade emocional.

Cassie Howard, Euphoria

Cassie Howard, de “Euphoria”, é um exemplo clássico da carência emocional comum a portadores do transtorno. Sua incessante busca por amor e validação a leva a relações tumultuadas e a decisões impulsivas, marcando sua jornada com momentos de intensa vulnerabilidade e autoexame. Cassie oscila entre extremos de autoimagem e luta para encontrar um senso de identidade estável, espelhando a montanha-russa emocional vivida por aqueles com TPB.

Meredith Grey, Grey’s Anatomy

Meredith Grey, de “Grey’s Anatomy”, é um estudo de caso em resiliência e complexidade emocional. Embora não seja um exemplo clássico de TPB, Meredith exibe traços como medo de abandono e instabilidade em relacionamentos, comuns ao transtorno. Sua jornada é pontuada por tragédias pessoais e profissionais que a forçam a confrontar seus medos mais profundos e sua capacidade de se recuperar. Através de Meredith, vislumbramos a luta para manter a estabilidade emocional em um mundo que parece constantemente puxá-la para o caos.

Harley Quinn, O Esquadrão Suicida

A complexa Harley Quinn transita do amor obsessivo pelo Coringa à busca por sua identidade e independência. Sua história é marcada por altos e baixos emocionais, decisões impulsivas e um constante anseio por aprovação, mas ela também representa uma dualidade fascinante. Por um lado, é o retrato de uma personagem profundamente afetada por um relacionamento abusivo e traços de TPB; por outro, é um símbolo de empoderamento e resistência contra as adversidades.

Mickey, Love

Mickey, protagonista da série “Love”, é uma figura complexa e multifacetada, cuja vida é marcada por impulsividade, vícios e uma busca incessante por amor verdadeiro e conexões autênticas. Ela busca constantemente equilibrar-se na corda bamba de emoções intensas e relações tumultuadas. Apesar de suas lutas com decisões impulsivas e a tendência à autossabotagem, Mickey é também retratada como resiliente e capaz de momentos de autoconsciência e crescimento.

Anakin Skywalker, Star Wars

Que nosso eterno Darth Vader provavelmente sofria de Borderline, isso é até tema de dissertações científicas na área de Psicologia. O fato é que desde jovem, Anakin demonstra ser excepcionalmente dotado na Força, mas profundamente atormentado pelos seus medos e impulsos negativos. Sua jornada é marcada por uma constante luta interna entre a luz e a escuridão, impulsionada por um amor intenso, medo de abandono e uma crescente desilusão com as limitações impostas pela Ordem Jedi.

Rebecca Bunch, Crazy Ex-Girlfriend

Rebecca Bunch, protagonista de “Crazy Ex-Girlfriend”, é uma figura complexa que desafia a simplicidade de rótulos. Inteligente e bem-sucedida profissionalmente, Rebecca deixa tudo para trás em busca de felicidade e amor em sua obsessão por um antigo namorado. Sua jornada é um mergulho profundo nas complexidades da saúde mental, marcada por decisões impulsivas e uma honestidade brutal sobre suas lutas internas. Inclusive, ela é uma das três personagens oficialmente diagnosticadas (nas obras em que aparecem) com Borderline na lista, as outras sendo Susana Kaysen e Livia Soprano.

BoJack Horseman, BoJack Horseman

BoJack Horseman, o protagonista da série homônima, é um ex-astro de TV mergulhado em um ciclo de autodestruição, vícios e arrependimento. Profundas inseguranças, a busca por significado e relações interpessoais falhas marcam sua personalidade complexa. Através de suas aventuras e desventuras em Hollywood, BoJack lida com os desafios da fama, o peso do passado e a dificuldade em encontrar redenção. A série não só explora com humor negro a fragilidade de sua condição, mas também oferece um olhar compreensivo sobre a luta contínua contra seus demônios internos.

Heathcliff, O Morro dos Ventos Uivantes

Um psiquiatra moderno provavelmente diagnosticaria Heathcliff com transtorno de personalidade Borderline e Antissocial em um único dia. E isso porque ele representa perfeitamente a junção desses dois quadros (que, sim, podem coexistir e com frequência o fazem). Desde sua introdução como um órfão adotado pela família Earnshaw até sua ascensão como um homem poderoso e vingativo, Heathcliff transita entre a paixão ardente por Catherine e o desejo de retribuir cada injustiça que sofreu. Uma intensidade emocional que desafia os limites da moralidade marca a jornada dele, tornando-o um personagem profundamente complexo e trágico.

Susanna Kaysen, Garota Interrompida

Susanna Kaysen, a protagonista de “Garota Interrompida”, narra sua experiência de dois anos em um hospital psiquiátrico no final dos anos 60 após uma tentativa de suicídio. Através de suas memórias, Susana desvenda a complexidade da mente humana, a fragilidade da juventude e a busca por identidade em um ambiente que oscila entre o confinamento e o cuidado. Sua história é um retrato íntimo de luta contra o próprio pensamento e a busca por compreensão em meio a uma sociedade que muitas vezes estigmatiza a doença mental.

Tiffany Maxwell, O Lado Bom da Vida

Tiffany, de “O Lado Bom da Vida”, é uma viúva que lida com a dor e a desorientação após a morte trágica de seu marido. Encontrando-se numa espiral de luto e comportamento autodestrutivo, sua história é uma de recuperação. Através da dança e da formação de uma ligação inesperada com Pat, um homem também enfrentando seus próprios demônios, Tiffany começa a redescobrir a esperança e o propósito. Sua jornada é uma representação poderosa da capacidade humana de superar a dor e encontrar beleza e significado nas cinzas da perda.

Livia Soprano, The Sopranos

Livia Soprano, matriarca da família Soprano na aclamada série “The Sopranos”, é um personagem complexo cuja influência se estende muito além de sua presença física. Embora aparentemente frágil e maternal, Livia é astuta, manipuladora e frequentemente exerce poder sobre sua família de maneiras sutis, porém destrutivas. Na série, diagnosticaram Livia com transtorno de personalidade Borderline, mas ela provavelmente também apresenta traços narcisistas, personificando a dualidade do amor e do ressentimento, assim como da dependência e da manipulação.

Redação El Hombre

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