O tempo passa, mas certos códigos de convivência universais não mudam. Cumprimentar pessoas com “bom dia”, “boa tarde” ou “boa noite” é um deles.
Pode parecer pouco ou ainda uma formalidade vazia e sem sentido para alguns, mas abrir a boca e proferir essas simples expressões pode abrir a porta para desenvolver uma sólida rede de relacionamentos.
A atitude que move alguém que cumprimenta quem cruza seu caminho demonstra civilidade e um desejo, consciente ou não, de que tudo corra bem para si mesmo e para o outro. Isso vale para todos, desde o mais tímido, até aqueles extrovertidos acima da média. Como as três expressões desejam o bem, decidi chamar o somatório diário delas de índice “B” de interatividade.
Há gente que só cumprimenta conhecidos. Outros, nem eles. Quem já não entrou num elevador e disse “boa noite” para alguém que permaneceu impassível, mesmo num espaço de 1,5m² de área?
Como devemos reagir, diante de atitudes rudes e desrespeitosas como essa?
Grande parte das pessoas saca um caderninho imaginário em cuja capa se lê “lista negra” e coloca o nome ou a foto do sujeito para que nunca mais tenha que dirigir a palavra a ele. Não recomendo que você aja assim, pois estará se igualando aos que não têm habilidade de conviver em ambientes coletivos.
Sugiro que siga em frente desejando “bom dia”, “boa tarde” e “boa noite” tanto a conhecidos, quanto estranhos, independentemente da expectativa de receber ou não uma resposta.
Lembro agora de uma pesquisa que descobriu que 40% dos telespectadores costumam responder ao “boa noite” recitado por William Bonner ao final do Jornal Nacional. Por mais bizarro que possa parecer o fato de alguém conversar com a TV, há nesse grupo uma grande dose de desprendimento e receptividade ao contato interpessoal.
Aumente a cada dia seu índice “B” de interatividade em casa, no condomínio, no trabalho ou em qualquer lugar relevante. Assim, você demonstrará a todos uma imagem de maturidade profissional e habilidade social – competências fundamentais para qualquer carreira.
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