4 cavernas incríveis construídas pelo homem

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Para alguns, a simples ideia de entrar num lugar fechado, a vários metros abaixo da superfície da terra, pode parecer assustadora. Mas o mundo subterrâneo nos reserva inúmeras belezas. E algumas, inclusive, são resultados da ação do homem.

É o caso de certas minas desativadas, que no passado serviam para a exploração mineral e acabaram se tornando belas cavernas turísticas.

Algumas explorações em mina acabam deixando um espaço gigantesco abaixo da superfície e, dependendo do que era extraído por ali, o cenário pode acabar sendo explorado para fins turísticos. Confira, então, alguns destes lugares abertos à visitação.

Catedral de Zipaquirá

Considerada a primeira maravilha da Colômbia, é uma igreja católica romana subterrânea que foi construída a 180 metros de profundidade, no interior das minas de sal de Zipaquirá, cidadezinha a 49 km de Bogotá. O templo em sua parte inferior possui três seções, cada uma delas representando o nascimento, a vida e a morte de Jesus, respectivamente.

Só a história da mina, conhecida desde tempos pré-colombianos, já vale a visita. Mas há muito mais para ver no complexo cultural Parque do Sal, dedicado à mineração e aos recursos naturais. Entre outras atrações há bosques, museus e belas esculturas esculpidas inteiramente em sal.

Sala Silvermine

Esta caverna turística fica em Sala, município da Suécia. Trata-se de uma mina que até o século passado era utilizada para a exploração da prata e que, depois de sua desativação, foi transformada num hotel. E, diga-se de passagem, “o hotel mais profundo do mundo”, a 155 metros da superfície. Conta com suítes e dois restaurantes, além de outros setores dedicados à história da mina.

Você ainda pode nadar nas piscinas naturais subterrâneas (isso se estiver disposto a enfrentar os constantes 2º C da água). E se você for uma daquelas pessoas bem extravagantes na hora de fazer uma festa de aniversário ou casamento, saiba que pode alugar este hotel.

Mina da Passagem

Mina localizada em Mariana, cidade histórica brasileira do Ciclo do Ouro, teve suas primeiras jazidas do mineral descobertas em 1719 e foi explorada até 1960. A partir de 1976 tornou-se a maior mina de ouro aberta à visitação do mundo.

O acesso é feito a partir de um trole que percorre 350 metros de trilhos até alcançar 120 metros de profundidade, onde é possível avistar as primeiras galerias. A temperatura dentro da mina é estável, cerca de 20º C, e o cenário é de tirar o fôlego.

Lá embaixo há um lago natural formado pelo lençol freático. Para quem curte aventura, existem mergulhos guiados que levam a galerias inundadas, onde se encontra vários objetos da época áurea da mina, no século XVIII. É um dos maiores pontos de encontro de mergulhadores de cavernas. Voltando à superfície, a dica é visitar um pequeno museu sobre o Ciclo do Ouro e ainda uma lojinha de pedras preciosas.

Minas de Sal de Wieliczka

É uma das cavernas turísticas mais profundas, alcançando cerca de 330 metros abaixo da superfície. Localizada em Wieliczka, na Polônia, o local contém a capela de St. Kinga, salões com ferramentas utilizadas na mineração, além de diversas esculturas – algumas delas esculpidas pelos próprios mineiros. Desde 1978 é considerada Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

Por lá, também existe a inusitada “Subterraneoterapia”, uma espécie de terapia para tratar problemas respiratórios. Devido ao ar puro da região, há excursões com pacientes que passam a noite no local para obterem melhoras no trato respiratório.

Guilherme Carvalho

Guilherme é um jovem escritor com anos de experiência na produção de conteúdo para web.

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