Raros momentos na história da humanidade produziram figuras histórias tão relevantes quanto a Grécia Antiga. Para termos uma ideia da dimensão dessa afirmativa, vejamos um trecho do prefácio do livro História da Filosofia, de Bryan Magee:
Tal como Platão fora discípulo de Sócrates, Aristóteles foi discípulo de Platão. E o próprio Aristóteles tornou-se preceptor de Alexandre, o Grande. Pode-se dizer, portanto, que houve uma linha direta de sucessão intelectual ao longo de quatro gerações de importantíssimas figuras históricas.
São muitas as coisas que temos a aprender com Aristóteles, e podemos encontrar a maior parte delas em três de seus principais livros: Retórica, Política e Poética.
Para o célebre filósofo grego, a chave para o sucesso é “pensar como os gênios, mas falar como as pessoas comuns”, de modo a ser compreendido por todos. Lembre-se também do filósofo alemão Arthur Schopenhauer, segundo quem nada é mais fácil do que escrever de maneira que ninguém compreenda, ao passo que “é muito difícil expressar pensamentos significativos de modo que todos sejam capazes de entendê-los”.
Aristóteles desenvolveu algo conhecido como a “doutrina do justo meio”. Segundo o filósofo, a virtude é o ponto médio entre dos extremos, sendo ambos os extremos vícios. A coragem, por exemplo, é o meio entre a imprudência e a covardia, assim como o amor-próprio é o meio entre a vaidade e a insegurança. “O que não implica em excessos é um bem, enquanto aquilo que excede todas a medidas convenientes é o mal”, afirma o filósofo.
Para ter uma carreira promissora e se destacar socialmente, é necessário sermos convincentes e persuasivos, contanto que usemos a nossa persuasão com propósitos elevados. Para isso nós precisamos ser capazes de raciocinar logicamente, de compreender as virtudes e de conhecer as emoções humanas.
Para Aristóteles, existem três tipos diferentes de amizade: a amizade orientada por (i) prazer, (ii) utilidade e (iii) virtude. As duas primeiras, porém, podem acabar rapidamente se não tiveram um amparo maior. E qual seria esse amparo? Quando gostamos de um amigo graças ao seu caráter, a nossa amizade tende a ter uma relevância especial, e não é deixada de lado com facilidade.
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