Dadas as incertezas do cenário econômico global, se organizar financeiramente é a melhor pedida para o ano novo [ARTIGO PATROCINADO]
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O Brasil vive há alguns anos uma crise econômica como poucas anteriores. São quase 12 milhões de desempregados, indústrias e lojas fechando as portas, baixa atividade econômica, fuga de capital estrangeiro. Somente em 2019 é que algumas notícias minimamente positivas em relação à economia apareceram. Em busca do caminho do crescimento, o governo promoveu uma série de medidas e conseguiu emplacar a reforma da previdência.
A medida contou com bom apoio popular, graças a uma espécie de campanha midiática sobre a necessidade de aprovação da nova previdência. Do contrário, o país quebraria de vez. Porém, isso é outra discussão. Fato é que, com a aposentadoria cada vez mais distante, o brasileiro terá de, enfim, aprender a se organizar, investir e poupar. E nada melhor do que o início de um novo ano para virar a chave e mudar a forma de administrar sua vida financeira.
Além dessa inevitável preocupação com o futuro, dezembro é mês de festa, e é quando nossos impulsos consumistas estão mais estimulados. Depois de dezembro, vêm as contas de início de ano, que costumam desestruturar os 365 dias seguintes de muita gente.
Os brasileiros ainda se perdem no planejamento das contas ao longo dos meses e veem os compromissos financeiros do início do ano como “despesas esporádicas” e não como gastos fixos, como seria o ideal. IPTU, IPVA, licenciamentos e matrículas e materiais escolares, podem fazer com que os mais desprevenidos tenham que recorrer a um empréstimo rápido.
Apesar da sua crescente popularidade da educação financeira, com Youtubers e Reality Shows tratando do tema, muita gente ainda desconhece maneiras práticas de se manter no azul. Por isso, preparamos algumas dicas para que os nossos leitores incluam nas suas resoluções para 2020 a saúde financeira plena.
Em dezembro, troque os presentes caros por “lembrancinhas”
Presentear alguém é um dos gestos mais nobres que costumamos fazer. No entanto, há muita confusão entre o valor do gesto e o valor do presente em si. Ressignificar o ato de presentear alguém vai ajudar na hora de economizar. É claro que com crianças, essa tática pode não funcionar. Mas um adulto querido vai se sentir igualmente prestigiado se o presente for simples, mas de coração. Ainda mais se for personalizado. Economizar exige criatividade.
Depois de dezembro… janeiro
Para não ser surpreendido no início do ano, o ideal é guardar ao menos uma parcela do 13º salário para os gastos que sempre aparecem no início do ano como IPTU, IPVA, matrículas de escolas e cursos, anuidades de clubes e academias. Material escolar e uniforme para quem tem filhos também são despesas pesadas. Além de não carregar dívidas para o restante do ano, ao pagar o que for possível a vista com o dinheiro do 13º, você ganha poder de barganha e pode conseguir descontos interessantes.
Acostume-se a tomar nota de tudo o que gastar
Essa prática é tão difícil quanto ir para a academia. Começamos empolgados, anotando tudo, mas, depois de uns dias e alguns esquecimentos, deixamos de lado. Poupar também exige disciplina. Anote todas as receitas e despesas, fixas e variáveis, em um caderno ou em uma planilha no computador. Além disso, aproveite a as funções do extrato do cartão e dos aplicativos dos bancos. Normalmente eles trazem informações detalhadas e juntam os gastos em categorias como alimentação, vestuário, lazer, etc. Dessa maneira é possível acompanhar seus gastos, avaliar prioridades e possíveis reduções no mês a mês.
Guarde dinheiro para os períodos de descanso
Quando domamos nosso ímpeto gastador no dia a dia e poupamos dinheiro para as férias, temos mais qualidade no período de descanso sem afetar a qualidade de vida nos tempos de rotina. Reserve um dinheiro mensal para as férias, e pesquise bastante para ficar dentro do planejado. Uma dica legal é, nesse planejamento, considerar uma margem de erro de 10% para cima. Será surpreendente ver que dá para curtir uma boa viagem e voltar para casa com um dinheirinho de sobra.
Esteja sempre de olho nas oportunidades de renda extra
Se a renda está apertada e não há mais de onde cortar despesas, não há outra saída que não o complemento de renda. E isso não precisa ser algo sofrido. É possível e recomendável que a atividade de renda extra proporcione algum prazer. Pode ser terapêutico fazer uma receita de brigadeiro para vender, desenvolver alguma atividade artística que possa ser aliada a algum produto ou ter uma ideia que ninguém teve antes. Acreditar que essa renda extra pode, num futuro não muito distante, ser a sua renda principal e a sua liberdade, pode ser uma ótima motivação.