Ser uma das maiores empresas do mundo tem suas vantagens. Com uma base imensa de usuários diários, o Facebook sempre busca inovar e trazer cada vez mais funções em suas plataformas. Mesmo tendo equipes focadas em desenvolver novas ferramentas, muitas das ideias surgem através de concorrentes. Quais funções das redes sociais do Facebook foram influências de outros apps?
A função de fazer check-in em um restaurante, museu ou em qualquer evento já foi mais popular dentro do Facebook. Incorporada na plataforma desde 2010, ela foi inspirada no aplicativo Foursquare, que serve justamente para mostrar para seus amigos que lugares você anda frequentando. Além disso, também era possível fazer avaliações dos lugares e ver por onde seus amigos estavam andando.
Twitter e Facebook possuem uma certa “rivalidade” já há algum tempo. Em 2015, o Twitter comprou o Periscope, que começava a popularizar as lives entre os usuários e permitia a qualquer um fazer transmissões ao vivo. Pela boa proposta de permitir gravações em tempo real pelos celulares, Mark Zuckerberg gostou da ideia e decidiu criar o Facebook Live no ano seguinte, com a mesma proposta de transmissões para amigos e seguidores.
Um dos casos mais polêmicos com certeza foi a criação dos “stories”. A inspiração veio do app Snapchat, criado em 2011 com o objetivo de deixar seus usuários compartilharem fotos e vídeos que desapareciam após 24 horas. Anos mais tarde, quando o aplicativo começou a fazer sucesso, Zuckerberg tentou comprá-lo por US$ 3 milhões, mas sua proposta foi recusada. O Facebook chegou a lançar o Slingshot, um aplicativo com as mesmas funções do Snap para poder concorrer com a nova rede, mas acabou sendo um fracasso.
A saída encontrada pela empresa foi adicionar, em 2016, as funções de Stories (Facebook e Instagram) e Status (Whatsapp) em suas redes. As ferramentas possuem as mesmas utilidades que o Snapchat, que não conseguiu agir ao ver seus usuários começarem a migrar. Muitos acusam o Facebook de plágio, por copiar muitas das funções que já existiam na outra rede após não conseguir adquiri-la.
Vídeos curtos com músicas de fundo e alto potencial de se tornarem virais: a proposta do TikTok não era nova (apps como o Vine já tinham o mesmo formato), mas acabou caindo nas graças de muitos jovens e adultos. Acompanhando o sucesso crescente do aplicativo chinês, o Facebook decidiu adotar o mesmo modelo para o Instagram. Mirando um público mais jovem, o Reels ganhou muito espaço dentro do app para esses vídeos dinâmicos serem compartilhados por toda a plataforma.
Sabemos que para os mais espertos, qualquer rede social pode virar aplicativo de paquera. Ainda assim, o Facebook decidiu criar a sua própria plataforma para isso, com grandes influências do Tinder. Os dois funcionam da mesma maneira, com um sistema de match e bate-papos. O Facebook Dating ainda te permite ver seus amigos na plataforma, além de possuir vários recursos gratuitos.
Com a rápida ascensão do ClubHouse, o Facebook resolveu prestar atenção no desenvolvimento de novas dinâmicas de conversa com ferramentas de áudio. Mark Zuckerberg já participou de salas no aplicativo de conversas, possivelmente buscando inspiração para a criação de novos recursos. Ele já afirmou que pretende lançar uma ferramenta parecida, podendo se juntar a mais uma utilidade dos seus aplicativos.
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