Acabou de estrar no cinema “Bohemian Rhapsody”, um filme sensacional sobre a trajetória do Queen e a vida do Freddie Mercury. Para quem gosta de rock, é imperdível. A história da banda é incrível; a trilha sonora, óbvio, é um arraso; e os atores são muito bons, a começar pelo ator que interpreta Freddie, Rami Malek, que é o protagonista da série “Mr. Robot”. Esse cara é muito foda. Como é tradição no El Hombre, bora ver algumas lições de vida que “Bohemian Rhapsody” pode nos ensinar:
Sucesso depende sempre de trabalho duro. Mas quando você descobre o seu talento – e investe nele – o resultado é grandioso. Freddie Mercury nasceu para ser um cantor. O palco era o lugar em que ele se sentia mais vivo. Seu dom era extraordinário. E ele perseguiu esse sonho com todas suas energias. O resultado? Um dos maiores legados da história do rock.
O Queen não era apenas Freddie Mercury. Muito pelo contrário. A banda foi aquele sucesso estrondoso devido ao time. Brian May foi um dos maiores guitarristas de todos os tempos; e o mesmo podemos dizer do baixista John Deacon; e do baterista Roger Taylor. Eram talentos que se completavam. E – spoiler alert – quando Freddie arriscou na carreira solo, foi um fiasco porque não tinha seus velhos parceiros ao lado.
Além do talento fora da curva, Freddie era conhecido também pelos excessos em sua vida. É muito comum artistas do seu calibre entrarem nesse loop, basta ver a lista dos caras que morreram jovens: Jimi Hendrix, Kurt Cobain, Amy Winehouse, Jim Morrison e Janis Joplin, para citar alguns. Por isso, encontrar o equilíbrio na vida pessoal é tão importante quanto atingir o sucesso profissional.
Spoiler pela frente, senhores. Como eu já comentei antes, Freddie num período deixou a banda de lado para investir na carreira solo. Ele se afastou dos amigos verdadeiros e passou a viver cercado de parasitas, que apenas queriam usufruir o lifestyle dele. Resultado? Foi uma das piores fases de vida de Freddie, que só voltou aos trilhos depois de perceber isso, se afastar das companhias tóxicas e se reconectar aos amigos reais.
Um dos momentos mais marcantes do filme é quando o Queen grava “Bohemian Rhapsody”, que para muitas pessoas é a maior música de todos os tempos. Na época, as rádios só tocavam canções de até 3 minutos e “Bohemian” tinha 6 minutos, por isso o executivo da gravadora não queria lançá-la como single. O que Freddie e a banda fizeram? Spoiler alert: mandaram o executivo se f*der e deixaram a gravadora. Não permitiram que a burocracia da gravadora interferisse na autenticidade do trabalho deles. O que aconteceu depois, é história.
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