Você já deve ter ouvido falar na expressão “crenças autolimitantes”. São pensamentos ou convicções negativas que uma pessoa tem sobre si mesma ou suas capacidades, restringindo seu potencial e impedindo-a de alcançar seus objetivos e sonhos.
Essas crenças geralmente são baseadas em experiências passadas, medos ou influências externas, que podem sabotar o nosso crescimento pessoal e profissional.
A escritora Lark Morrigan escreveu um ótimo artigo, no site americano Though Catalog, sobre 7 crenças autolimitantes que deixam a nossa vida estagnada. Traduzimos o texto ao português, para compartilhar as valiosas reflexões de Morrigan com vocês, senhores.
Essa é uma das crenças autolimitantes mais difíceis de superar, porque é geralmente verdade que as pessoas que têm talento natural para algo alcançam sucesso rapidamente, em comparação com quem se esforça. Mas embora o talento inato possa facilitar, é importante lembrar que você não precisa ser uma das pessoas mais talentosas do mundo para seguir o que gosta de fazer. Se você tem interesse suficiente para continuar aprendendo, crescendo e melhorando, pode prosseguir, desde que tenha algum nível de habilidade, uma estratégia para torná-lo relevante para um grupo de pessoas e uma maneira de se diferenciar dos outros que fazem coisas semelhantes.
Haverá momentos em que você sentirá que está batendo a cabeça na parede, fazendo algo que achava que queria apenas porque se encantou com o que os outros conquistaram — e com a ideia do que você também poderia conquistar. Desistir não significa que você está destinado a fracassar em tudo, apenas que está identificando o que o leva a viver de maneira autodestrutiva, desapegando de ideias de sucesso que nunca foram suas e recuperando o poder das expectativas pesadas que o deixaram impotente por muito tempo.
Embora seja inevitável que você tenha que realizar algo em um trabalho ou matéria escolar que odeie por algum tempo, transformar isso nem uma profecia autorrealizável criará um peso que você terá que suportar por toda a vida. Fazer o melhor em uma situação difícil é certo, mas se condenar a um beco sem saída não é.
É uma coisa reconhecer as dificuldades da realidade: a desigualdade existe, algumas pessoas têm mais vantagens que outras e sempre haverá pessoas mais talentosas que você. No entanto, é outra coisa acreditar que você é uma vítima destinada a permanecer assim para o resto da vida. Se você constantemente culpa os outros por suas próprias falhas e falta de preparo, sem nunca fazer nada para mudar a si mesmo primeiro, precisa perceber que reclamar da sua vida só o impede de aproveitar novas oportunidades para mudar e ajudar a si mesmo a ter mais controle sobre seu futuro, independentemente do que esteja acontecendo ao seu redor ou dos contratempos que teve.
O sucesso não é algo que você merece como resultado de atender a padrões superficiais e irreais. Você realmente não precisa ser o queridinho da sociedade para criar algo belo, profundo e emocionante na vida. Basta fazer o que você tem inclinação natural para fazer e encontrar alegria em coisas simples.
Se você está perpetuamente insatisfeito por estar estagnado e nunca sair da sua zona de conforto, está se prejudicando ao permitir que o medo o controle pelo resto da vida. A vida não melhora quando você a encara de forma passiva e sem entusiasmo.
Quanto mais você deposita suas esperanças em condições futuras, mais ansioso e deprimido ficará. Se você já tentou criar uma vida de revanche após inúmeras rejeições e fracassos, sabe como é sentir raiva de si mesmo e se esgotar, mesmo assim, ainda falhando em agradar as pessoas que nunca acreditaram que você pudesse realizar algo. A felicidade não é algo a ser conquistado ao atingir uma meta final, é algo que você sente quando vive a vida por si mesmo, sem se preocupar com os eventos do passado que provocam culpa ou esperanças falsas para o futuro.
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