Em algum momento da sua vida você já deve ter sofrido com o chulé, seja como vítima ou como agente. Por isso, sabe o quão desagradável e constrangedor é esse mal.
O bom é que ele é totalmente evitável. Em termos gerais, só fica com chulé quem quer.
Sabendo que não há nada mais broxante do que sentir aquele odor terrível saíndo dos pés, resolvemos dar umas dicas para evitar essa vergonha em sua vida.
Bromidrose plantar é o nome de cartório do chulé, e isso, em termos técnicos, já explica muito sobre as características da condição. Compreende-se por bromidrose o odor causado pelo suor que é influênciado por ações de bactérias e fungos. E plantar é relativo ao pé.
Portanto, bromidrose plantar é o mal cheiro que sai do pé. Ou simplesmente chulé.
Para evitar que seu pé seja a casa ideal para esses microorganismos malévolos se proliferarem, alguns cuidados básicos são necessários. Vamos a eles:
1# Lavar bem os pés
Pode parecer o básico do básico, mas muitas pessoas negligenciam os pés na hora do banho. Aí não tem como reclamar que ele fique fedido depois. Foque-se principalmente nos espaços entre os dedos, que nunca recebem nossa atenção. Você vai “perder” uns… 10 segundos.
2# Enxugar bem os pés após o banho
Se você tem preguiça de enxugar os pés com cuidado – inclusive as partes entre os dedos -, deveria rever sua postura. Essa sobra de umidade vai formar a condição ideal que as bactérias precisam quando os pés entrarem no calçado e por lá ficarem por algumas horas. E aí o chulé será inevitável. Para ter certeza que enxugará muito bem, use papel higiênico, que absorve a umidade melhor do que a toalha. Isso já demandará um pouco mais de tempo.
3# Sempre que possível deixar o calçado exposto ao Sol
Aqui o raciocínio é o mesmo: o Sol irá tirar toda a umidade do tênis e prevenir que o calçado se torne um lar confortável para os micro-organismos que geram o chulé.
4# Alternar calçados o máximo possível
Essa dica é um pouco mais difícil para nós, homens, seguir. Não somos como as mulheres, que têm incontáveis pares de sapatos e tênis no armário. Quando muito, temos 3 pares. Mas se você conseguir alterná-los com frequência, estará auxiliando muito para que o chulé não apareça. Se possível, evite usar o mesmo tênis dois dias seguidos (e não esqueça da dica acima).
5# Evitar meias e calçados de materiais sintéticos
Plástico e borracha oferecem as condições ideais para um ambiente úmido e, portanto, para as bactérias e fungos criarem uma família linda e feliz. Então evite tênis e meias que levam esses materiais. Quando for às compras, prefira o algodão, que evita que o suor incomode seus pés.
6# Jamais utilize a mesma meia por dois dias seguidos
Lembra quando fez aquela viagem de uma semana que à princípio era para durar dois dias? Então, depois que você usou a mesma meia por três dias seguidos foi obrigado a jogar o tênis fora quando voltou para casa por conta do cheiro forte. Repetir a mesma meia é batata: a bromidrose plantar vai aparecer.
7# Utilizar produtos específicos
Com certeza você já viu os famosos talcos para chulé. Sim, eles funcionam. Além de ter um cheirinho agradável, eles auxiliam a manter os pés secos. Apenas tome cuidado com a aplicação. Se é uma pessoa que sua muito e exagerar na dose, acabará gerando uma pasta de talco nos pés – e o se você suar muito e exagerar na dose acabará gerando uma pasta de talco nos pés.
É importante esclarecer que a bromidrose plantar também pode ser originada por problemas fisiológicos, e não somente por falta de higiene. Nesse caso, você deve procurar um médico especialista para te auxiliar. Em casos mais graves o médico pode até optar por usar medicamentos.
