InícioEntretenimentoMúsica7 jogadores brasileiros que se aventuraram na música

7 jogadores brasileiros que se aventuraram na música

Depois de brilhar em campo eles tentaram a sorte (porque o talento inexistia) com os instrumentos, mas, temos que ser honestos, obtiveram pouco sucesso.

musica-sem-arte
Pelé é um deles

Dante no cavaquinho, Daniel Alves no tantã, Jô no reco-reco, Willian assumindo o pandeiro e o preparador físico Paulo Paixão o tamborim. Pronto, está formado o grupo da “família Scolari”.

Que música e futebol andam juntos não é novidade – o relacionamento vai desde homenagens notórias como Jorge Benjor e o seu “Fio Maravilha” à roda de samba que diverte a Seleção.

Há, porém, uma série de craques que tentaram levar a coisa a sério. Além de fazer história nos gramados, tentaram escrever seus nomes também no mundo da música. Se conseguiram? Olha, como músicos são mesmo ótimos futebolistas.

Pelé

1pele

Rei nos gramados, nem tanto na música. Pelé levava o violão para as concentações, era amigo de Wilson Simonal e Jair Rodrigues, sempre foi chegado no universo musical. Mas nunca conseguiu emplacar.

Certa vez, escreveu “Cidade Grande”, gravada por Jair. Gravou também “ABC do Bicho Papão” com o Trem da Alegria e fez até um dueto com Maradona em um programa de TV na Argentina.

Fagner e Zico

1-zico

Fagner bem que tentou a carreira de jogador de futebol, mas não conseguiu chegar ao profissional. A solução, portanto, foi convocar o galinho para jogar no seu time. Juntos, Fagner e Zico gravaram “Batuque de Praia” em meados da década de 80. O vinil é hoje raridade em sebos por aí…

Sócrates

1-socrates

Magrão foi um verdadeiro fenômeno com a bola nos pés. A certa altura do campeonato, resolveu também soltar a voz. Ainda nos anos 80 gravou um disco de música sertaneja chamado Casa de Caboclo, interpretando canções de autores famosos como Luiz Gonzaga e Dorival Caymmi, mas o material rapidamente saiu de catálogo. Participou ainda do álbum Aquarela, de Toquinho, e gravou “Retrato do Velho” com a dupla Mauricio & Marcelo. Você pode dar uma checada em algumas das músicas aqui.

Ronaldinho Gaúcho

1-ronaldinho-gaucho

Tempos atrás, Ronaldinho deu entrevista dizendo que quando largar os gramados (aliás, já não chegou a hora, hein ô?) sonha em virar cantor de pagode. O início da empreitada, porém, já está aí: o cara compôs a música “Vai na Fé”, gravada pelo músico baiano Edcity.

Ronaldo aproveitou para fazer uma aparição especial no clipe, e ainda mandar uns versos. E aí, tem futuro?

Ronaldo

1-ronaldo

Ex-goleiro do Corinthians e um dos grandes ídolos da história do clube, Ronaldo já se aventurava pela música ainda nos tempos de jogador. Fã declarado de Elvis Presley, chegou a formar a banda Ronaldo & Os Impedidos. Com ela, lançou dois álbuns e mostrou que ficará mesmo na memória corintiana por suas grande defesas.

Marcelinho Carioca

1-marcelinho-carioca

Outro ídolo corintiano, e outro que ficará na história pelo enorme talento dentro de campo – só. Marcelinho Carioca teve uma carreira meteórica como integrante da banda Divina Inspiração, dedicada a algo como “pagode gospel”. Você pode vê-lo cantando na Hebe aqui. Ou não – você que sabe.

Júnior

1-junior

Pelé tentou, Zico arriscou, Ronaldinho acredita que ainda vai dar. Mas ninguém chegou tão longe com a combinação música-futebol quanto Júnior, o nosso lateral esquerdo na lendária Copa de 82.

Regida por craques como Falcão, Sócrates e o próprio Júnior, a Seleção empolgava. O lateral aproveitou a deixa e gravou “Povo Feliz”, composição de Memeco e Nono do Jacarezinho que ficou conhecida como “Voa Canarinho”: o compacto vendeu 600 mil cópias, se tornando um enorme sucesso comercial. Inclusive, ex-lateral regravou a canção para essa Copa no Brasil.

Tomás Bello
Tomás Bello
Jornalista de cultura pop, comanda o estúdio de branded content Oui Oui e escreve sobre música para o El Hombre. Foi editor da revista Noize e apresentador nas rádios Oi FM, Ipanema FM e 95bFM. Já entrevistou uma porrada de gente grande da música pop, entre eles The Black Keys, Justice, Queens of the Stone Age e The xx. Acredita que a música é a cura para todo mal.