O alongamento é uma das técnicas mais ignoradas do treinamento físico. O motivo? Muitos mitos envolvem a prática, o que deixa as pessoas alienadas em relação à sua verdadeira funcionalidade. Por isso hoje decidi analisar 8 supostos benefícios de se alongar.
Pelo contrário: estudos revelam que o alongamento reduz a potência dos músculos, deixando-os mais fracos. Isso acontece pois a prática flexibiliza as articulação, enquanto elas deveriam estar estáveis para o exercício de peso. Assim, alongar-se antes da musculação pode, na verdade, causar uma lesão.
Quando você se alonga, afasta as pontes cruzadas da musculatura. O resultado? Isso piora a contratibilidade, o que faz com que você produza menos força durante o treino. E o que queremos é justamente produzir o máximo.
Besteira. Pesquisas indicam que a musculação não encurta as musculaturas, ao contrário do que algumas pessoas acreditam. Além disso, alongar um músculo que sofreu muitas contrações faz com que você cause ainda mais microlesões nele, e isso vai diminuir a velocidade de recuperação pós-treino.
O alongamento não vai prevenir dores, já que elas são causadas pelas microlesões, um processo vital no crescimento do músculo. Mas a técnica pode, sim, ser benéfica depois do treino. Por estar movimentando uma musculatura, mais sangue preencherá essa região, e como o sangue carrega nutrientes, isso ajudará na recuperação do músculo. No entanto, isso só é valido para um alongamento leve e relaxante. Caso contrário, o resultado é o oposto.
Essa técnica ajuda a deixar suas musculaturas no comprimento ideal, o que vai contribuir para uma postura mais adequada e para a saúde das articulações.
O alongamento (como o treinamento com pesos) deve ser mantido por um tempo mínimo e ter um determinado número de repetições para gerar resultados. Digamos que 3 séries de 30 segundos, 2 ou 3 vezes por semana, é uma diretriz geral.
Nem sempre o alongamento tem como objetivo aumentar a flexibilidade. Você também pode utilizá-lo como forma de relaxamento ou de preparação para um movimento específico, entre outras coisas.
Existe um componente genético na flexibilidade. As mulheres, de maneira geral, produzem mais relaxina do que os homens (um hormônio que ajuda a se esticar). Mas nada que uma boa dose treinamento regular não ajude a desenvolver.
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