Wes Anderson, uma das mentes mais brilhantes do cinema, apresenta sua mais nova obra: A Crônica Francesa. E como não poderia ser diferente, o 10° filme do renomado diretor conta com histórias (sim, no plural mesmo) interessantes e um visual deslumbrante.
A convite da 20th Century Studios, fomos conferir em primeira mão A Crônica Francesa. Vale lembrar que a pandemia está sendo superada a cada dia, portanto a sessão foi realizada com todos os protocolos de segurança. Tais medidas se estendem para todos os cinemas brasileiros, para que você possa se divertir com segurança. O filme estreou dia 18 de novembro nos cinemas.
É inegável a qualidade das produções de Wes Anderson. Em alguns momentos, as técnicas usadas remetem muito ao teatro (como em O Grande Hotel Budapeste), e em outros, um sonho milimetricamente bem orquestrado (como em O Fantástico Senhor Raposo). E tudo envolto com toques de humor ácido, que são inseridos de forma extremamente inteligente. E o grande “charme” de A Crônica Francesa é justamente isso. O diretor usa e abusa de toda sua personalidade em uma obra digna de Oscar. Quer saber mais detalhes do filme? Pegue a pipoca e boa leitura!
SINOPSE DE “A CRÔNICA FRANCESA”
Quando o querido editor da revista “The French Dispatch” morre, seus jornalistas, moradores da pequena cidade francesa de Ennui-sur-Blasé, precisam criar uma última edição antes do encerramento das atividades. Eles desenvolvem histórias paralelas sobre política, artes e gastronomia, além do aguardado obituário.
VISUAL ÚNICO DE ENCHER OS OLHOS
Já sabemos que Wes Anderson sempre apresenta um deslumbre visual, mas em A Crônica Francesa, o diretor se supera. Para expressar em tela o formato jornalístico da história, Wes usa um estilo cartunesco, transmitindo exatamente a essência do filme para o espectador. Ao decorrer da exibição, fica a sensação de que estamos diante de um “jornal vivo”, que ao invés de ler a matéria, estamos assistindo. Simplesmente genial!
O ROTEIRO BRILHANTE DE “A CRÔNICA FRANCESA”
Como o longa é composto por contos distintos, a imersão se torna ainda maior quando o espectador se deixa levar pelo roteiro. Cada conto apresenta características únicas, que não possuem conexões entre si, mas que no conjunto da obra, se tornam uma bela carta de amor ao jornalismo à moda antiga.
Então A Crônica Francesa é um filme para jornalistas, certo? Definitivamente, não. A obra quer apresentar ao público os “bastidores” de uma redação, mostrando que cada jornalista é diferente um do outro, mesmo que a profissão seja a mesma. E é neste momento que entra um ótimo debate do filme: o sentimentalismo de um jornalista pode intervir no jeito que ele escreve suas matérias? Bom, a resposta eu deixo para você descobrir, pois é exatamente isso que o filme quer que você perceba.
ELENCO DE PESO A FAVOR DA CONSTRUÇÃO DA(S) HISTÓRIA(S)
Outra marca registrada nos filmes de Wes Anderson: o elenco formidável. O diretor não poupa esforços na construção de suas obras, e a prova disso está na escolha das celebridades que darão vida aos personagens.
Com alguns nomes carimbados dos filmes de Wes, como Bob Balaban, Liev Schreiber, Adrien Brody, Tilda Swinton, Owen Wilson e Bill Murray, o elenco de atores de A Crônica Francesa também conta com Benicio del Toro, Stephen Park, Léa Seydoux, Frances McDormand, Timothée Chalamet, Jeffrey Wright e Mathieu Amalric, com TODOS eles dando um show em tela. Cada um tem seu momento de brilhar, eternizando a persona que lhe foi dada.
Com um ótimo roteiro, um visual deslumbrante e um elenco invejável, A Crônica Francesa se torna uma obra divertida, ousada e inesquecível. Se eu fosse você, não perderia esse lançamento por nada!
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