Assim como em O Homem de Aço, essa sequência/reboot terá Zack Snyder como diretor e David Goyer, que trabalhou com Christopher Nolan na Trilogia do Cavaleiro das Trevas, como roteirista a partir de uma história escrita com Snyder. Nolan e sua esposa, Emma Thomas, estarão envolvidos como produtores executivos desta vez. As gravações começam ano que vem e o filme, ainda sem título, deve sair em junho/julho de 2015. Ainda não foi anunciado quem será o novo Bruce Wayne/Batman ou os detalhes da trama. Além disso, rumores indicam que um filme do Flash e outro da Mulher-Maravilha devem sair em 2016, levando ao primeiro longa da Liga da Justiça em 2017.
Essa será a primeira vez que os dois heróis aparecerão nas telonas em um longa live-action. Em 2002, quando a WB procurava reiniciar as duas franquias, cogitou-se produzir Batman vs. Superman, que teria o roteiro de Akiva Goldsman, de Eu Sou A Lenda e direção de Wolfgang Petersen, de Tróia. Graças ao bom Deus, o estúdio rejeitou a ideia na época e deu início à produção do ótimo Batman Begins.
Não é novidade que a Warner tinha planos para produzir um filme da Liga da Justiça no futuro, visto o sucesso de bilheteria que foi Os Vingadores. O fim da trilogia do Batman de Christopher Nolan, em que outros super-heróis não existiam naquele universo, e o reinício da franquia de Super-Homem no cinema com esse pensamento em mente pareciam abrir caminho para a formação da Liga. Mas ninguém esperava algo tão cedo.
Por um lado, é bom saber que Batman estará nas mãos de um cineasta que ama o herói — Snyder demonstrou desejo em adaptar a HQ O Retorno do Cavaleiro das Trevas, de Frank Miller, antes de ser escolhido como diretor de O Homem de Aço — e sob os cuidados de dois homens que já mostraram conhecê-lo com o sucesso da trilogia de Batman. Provavelmente veremos uma nova interpretação que fará jus ao Cavaleiro das Trevas.
Goyer chegou a dizer enquanto promovia O Homem de Aço que criou um universo que abre a possibilidade de outros super-heróis existirem e que Super-Homem seria o primeiro deles. Dessa forma, faz sentido pensar que o seu surgimento no mundo levaria ao aparecimento de outros justiceiros — entre eles, claro, Batman.
Por outro, a decisão parece ser de certa forma precipitada, sendo que o próprio Snyder disse recentemente que gostaria de aprofundar e desenvolver melhor o Super-Homem antes de juntá-lo a outros. Não sabemos como Goyer conseguirá desenvolvê-lo e ao mesmo tempo criar um novo personagem em um filme só, que acabaria sendo uma sequência para um dos personagens e origem para outro. Ou seja, um filme com dois personagens principais.
Também será curioso observar como os realizadores farão ao combinar um herói humano a um alienígena que é praticamente um Deus, dentro da abordagem realista que marcou O Homem de Aço. Se essa decisão foi tomada como uma corrida contra o tempo tentando alcançar a Marvel, as chances da Warner lançar um filme fraco serão maiores.
O fato é que o estúdio encontrou uma forma de brigar de frente com Os Vingadores 2, que também será lançado no meio de 2015.
“Será praticamente mitológico colocar Super-Homem e Batman lado a lado em um filme, porque, vamos encarar, esses são os dois melhores super-heróis que existem”, disse Snyder durante o anúncio. Vamos torcer para que o filme faça jus a eles, então.
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