Auto-suficiência é uma condição cada vez mais rara no mundo corporativo. Por mais competente que você se considere, dificilmente conseguirá gerar resultados positivos atuando sozinho. Costumo dizer que o conceito de “carreira solo” não se aplica nem mesmo aos cantores que o popularizaram. Sempre haverá instrumentistas que comporão a sua banda, assim como técnicos de iluminação, produtores, estilistas, assessores de comunicação e muito mais gente.
Por isso, aprender a compatibilizar seu estilo de trabalho com os das outras pessoas que compõem a equipe será um fator crítico para que você se sinta feliz e realizado no trabalho. Para conseguir esse alinhamento não será necessário treinar queda de braço, nem se preparar para gritar mais alto. A questão central é saber estabelecer compromissos mútuos. Não há equipe de verdade sem eles. O pacto, escrito ou não, girará em torno de quatro questões centrais:
1# O QUE SERÁ FEITO: Quais os alvos que a equipe se esforçará para atingir.
2# COMO O OBJETIVO SERÁ ATINGIDO: Qual será o método de trabalho, entendido e aceito por todos.
3# QUEM FARÁ O QUÊ: O sistema de divisão de tarefas responsável por operacionalizar as atividades.
4# QUAL SERÁ O MODELO DE GESTÃO: É preciso que haja um delineamento de liderança, centrada em alguém ou compartilhada para dar direcionamento aos esforços e energizar o grupo através do fortalecimento do espírito de corpo.
Eis aí o modelo de trabalho que faz o esforço coletivo deixar de ser um conceito interessante, para se tornar a melhor alternativa para trabalhar de forma mais racional e inteligente, gerando mais satisfação para todos os envolvidos.