Com a vida turbulenta dos últimos tempos, participar de uma sessão de terapia é mais comum do que você possa imaginar. Nestas sessões o terapeuta e o paciente interagem entre si por quase uma hora. Ambos falam, argumentam, escutam atentamente um ao outro e saem ao final da sessão, cada qual com uma expectativa.
Porém, ao participar destas sessões você pode se deparar com uma problema inesperado: a conexão com o terapeuta. Depois de alguns encontros, talvez você note que não esteja mais conseguindo avançar, ou até mesmo se expressar 100%. Mas tenha calma e não tome decisões precipitadas. De acordo com um estudo feito pelo site americano Men’s Health, essa questão deve ser antes “colocada na balança”, para depois tomar uma decisão. As vezes você achou que o determinado profissional fosse o certo, e acabou não sendo, ou até mesmo você não está mais precisando dessa ajuda. Saiba mais detalhes de como lidar com essa situação:
Neste ramo não existe uma regra de quanto tempo você precise participar das sessões. O avanço vai de paciente para paciente. Por isso, depois de definir suas expectativas e objetivos com um terapeuta, você deve prestar atenção em como se sente após cada sessão. Se semana após semana você sentir que a ajuda não está te levando a lugar nenhum, talvez seja um indício de que o profissional escolhido não seja o certo, ou que mudanças devem ocorrer, de ambas as partes.
Vale lembrar: o terapeuta não deve ser seu melhor amigo. Mas ele também não deve ser seu pior inimigo. O ideal é que a relação com o seu terapeuta seja uma “tensão saudável”. Você deve encarar uma sessão de terapia como um desafio, e não como um tempo para fofocar ou reclamar do trabalho, por exemplo. Por isso é importante saber em quem você está confiando suas emoções, e ainda saber recuar quando for necessário.
Mas você deve estar se perguntando: como vou saber se determinado terapeuta é o correto? Bom, uma maneira de avaliar essa compatibilidade logo no início é marcar uma pré-entrevista. É possível pedir uma sessão de teste, ou até mesmo um telefonema inicial, para que o profissional saiba mais de você e seus objetivos. Dessa forma será possível tirar algumas dúvidas e se conhecerem melhor, e ver se vale a pena investir na sessão.
Depois de um tempo, suas sessões podem chegar a um fim natural. Isso significa que você deve definir uma nova meta para trabalhar, ou que deve “terminar o relacionamento” com o seu terapeuta.
A maioria das pessoas pensam que sessão de terapia é para sempre, mas isso é um mito. Talvez depois de algumas sessões você consiga entender melhor os problemas, e consequentemente enfrentar de forma mais madura e saudável os obstáculos da vida, sem precisar do auxílio de um profissional.
Se você sentir que o serviço prestado por seu terapeuta não está lhe agradando ou agregando em nada, seja honesto com ele. Estes profissionais estão acostumados a terem conversas “difíceis” todos os dias, portanto, não tenha medo.
O ideal a fazer é marcar um horário para ter essa conversa, e dizer que não está mais funcionando. Se você não estiver satisfeito com o que está focando na terapia, fale sobre para onde deseja redirecionar suas sessões. Mas se você quiser fazer uma pausa na terapia, também vale a pena dissertar sobre.
Assim como deixar um emprego ou terminar qualquer outro relacionamento, você deve avisar seu terapeuta antes de decidir parar com as sessões. Mesmo que possa parecer uma tarefa difícil, isso dará aos dois tempo suficiente para se prepararem para o que vem a seguir. Seja na transição para um novo terapeuta ou a interrupção completa da terapia. Parar sem um “segundo plano” pode ser um desafio emocional, principalmente para você!
Portanto, não desista! Parar com as sessões ou ter um começo diferente pode parecer traumático, mas nada que o tempo não suavize essa transição. Seja forte e saiba que mudanças acontecem para o melhor, basta ter calma e paciência para dar um olé nos problemas.
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