Se tem algo que preservamos em nossas vidas são nossos espermatozóides – afinal, é deles que sairão nossos herdeiros, nossa maior contribuição para o mundo. Então qualquer coisa que os ameacem é visto com alerta total.
E, nesse sentido, a ciência tem uma notícia alarmante: os celulares podem estar destruíndo nossos espermatozóides.
Essa foi a conclusão de um estudo realizado no Carmel Medical Center, em Israel, com 80 homens, e publicado no Reproductive BioMedicine Online. Esses voluntários tinham um uso médio de celular de quase 13 anos, reponderam alguns questionários e depois fizeram testes de qualidade do sêmem.
Os resultados mostraram que a maioria desses caras (86%) tinham um volume normal de sêmem – mas o problema não estava aí, estava aqui: apenas 57% deles apresentaram concentração normal de espermatozóides no líquido.
Isso significa que um número meio assombroso de 43% apresentou uma concentração inadequada desses preciosos micro organismos.
Desses homens, 61% disseram que falavam no celular por mais de uma hora por dia. A diferença é alta quando comparado com aqueles que não apresentaram essa questão: desses, apenas 39% disseram conversar esse tempo através do aparelho.
A conclusão que os pesquisadores chegaram foi:
“Nossas descobertas sugerem que certos aspectos do uso do celular podem ter efeitos adversos na concentração de esperma.”
Chega a dar um frio na espinha, não?
Muito importante ressaltar que esse estudo não é conclusivo, como deixa claro o dizer dos cientista: é uma sugestão. O número de pesquisados é pequeno e a população é específica, além de outros fatores que nos faz entender que essa sugestão de relação pode não ter nada a ver.
Mas ele vem reforçar uma revisão de estudos acontecida em 2014 que chegou à mesma conclusão. Contudo, eles fazem questão de dizer que trabalhos maiores ainda precisam ser realizados.
De qualquer forma, é uma informação que não podemos ignorar mesmo que seja apenas um borburinho. Não vamos perder nada se deixamos nossos aparelhos um pouco distante de nossa zona de produção quando eles estiverem inutilizados.
Na dúvida esse é o melhor caminho…
