Celebrado internacionalmente como um dos dramaturgos mais bem-sucedidos e inspiradores de todos os tempos, se não o maior entre todos, William Shakespeare foi um grande estudioso da natureza humana: todas as emoções, todas as imperfeições, todas as ambições, todas as dores e todos os atos, sejam eles nobres ou vis, da humanidade, foram explorados em sua vasta obra.
Quer saibamos disso ou não, Shakespeare impactou todas as nossas vidas. Além do fato de que muitos dos enredos comuns à literatura e aos filmes atuais foram baseados em histórias por ele criadas, acresce o fato de que ele inventou muitas das palavras e expressões mais recorrentes em nosso vocabulário.
Quer alguns exemplos?
No texto de hoje, fizemos uma lista dos principais ensinamentos que a obra de Shakespeare contém para o leitor moderno, e o porquê deste autor continuar extremamente relevante nos dias de hoje.
Vamos começar?
“O nosso destino não reside nas estrelas, mas em nossas próprias mãos”, declara Júlio César na peça que leva seu nome.
Até os dias de hoje, esta frase permanece sendo uma considerável fonte de inspiração e de sabedoria. Ela nos encoraja a maximizarmos os nossos próprios talentos e capacidades e a buscarmos o sucesso, o que quer que este signifique para nós.
Em certa medida, é mais fácil acreditarmos que nosso destino é algo desconhecido, algo que já havia sido determinado antes mesmo de nascermos. Isso nos exime de responsabilidade.
Mas, ao mesmo tempo, aceitarmos o fato de que este se encontra em nossas mãos culmina em uma dose maior de empoderamento, e nos oferece a capacidade de controlarmos, na medida do possível, o nosso próprio futuro.
“Muitas vezes é em nós mesmos que encontramos a resolução e os remédios que atribuímos aos céus”, diz o dramaturgo. “O céu que decide nosso destino nos dá total liberdade de ação”.
Sem jamais apelar a lições de moral, Shakespeare deixa claro que somos responsáveis pelas nossas ações, e que estas têm consequências.
Os grandes estadistas e estrategistas de todos os tempos já nos advertiam: procura cercar-se de pessoas sinceras, e não de meros aduladores. A verdade pode dor em determinados momentos, mas ela é melhor do que o punhal que nos atinge por trás.
Em “Rei Lear”, uma das principais tragédias de Shakespeare, um velho monarca decide passar o seu reino às filhas. Duas delas alegam adorá-lo acima de todas as coisas, enquanto a terceira, que é a única que lhe é fiel, repudia este espetáculo ridículo. Como consequência, ele a exila, e entrega o poder nas mãos de um par de tiranas. O resultado não é nada bom para ele ou para o reino.
Valorize e cultive a sinceridade daqueles que o rodeiam. Ser desprezado sob a capa da lisonja, como diz Shakespeare, é uma das piores coisas que nos podem acontecer.
É isto que acontece também com Otelo, que é convencido falsamente por um de seus piores inimigos de que Desdêmona, sua esposa, lhe está sendo infiel. Otelo a mata — e, ao descobrir que ela fora inocente o tempo todo, comete suicídio.
Leve sempre em consideração o conselho que a ingênua Helena recebe de sua protetora numa comédia shakespeareana: “Ame a todos, confie em poucos e não prejudique ninguém”.
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