Aqui no El Hombre, estamos sempre trazendo novos conselhos sobre desenvolvimento pessoal. E para colocar essas sugestões em prática, precisamos de tempo. Só que muito seguidores dizem que esse é um recurso em falta na vida deles. Realmente, o mundo contemporâneo é bem corrido. Mas será que não somos nós mesmos que estamos nos auto-sabotando? Em vez de usar nossas preciosas horas em coisas úteis — como fazer exercício, ler livros, etc — muitas vezes as usamos em atividades improdutivas. O pior? Sem nem perceber isso. Por isso hoje reunimos as 7 coisas que mais roubam o nosso tempo.
O WhatsApp é o aplicativo de smartphone mais usado pelos brasileiros, segundo um levantamento. Ou seja? A chance de você estar dentro dessa estatística é grande. Ao longo do dia, somos bombardeados por centenas de mensagens, especialmente nos grupos. E o que elas acrescentam em nossa vida? Normalmente nada. De vez em quanto pinta algo importante, mas em geral o papo no WhatsApp é bem leviano. Como resolver isso? Deixe as notificações desligadas e cheque as mensagens apenas a cada 2 ou 3 horas, para elas não ficarem te interrompendo durante outras atividades. Se alguém tiver uma coisa urgente para falar com você, vai ligar, pode ficar tranquilo.
Adivinha só quem completa o pódio dos apps nos quais os brasileiros gastam mais tempo? Facebook e Instagram, de acordo com aquela pesquisa que comentamos acima. Claro que existem alguns perfis que trazem informações úteis à nossa vida. Mas quando se trata dos posts dos nossos amigos e parentes, o que agrega à nossa vida saber o que eles comeram ontem? Ou a viagem que fizeram? Ou qualquer coisa do dia-a-dia? A resposta é absolutamente nada. Por isso combata o vício. Faça uma limpa nos perfis que você segue; desative a notificação; e tenta entrar somente uma ou duas vezes ao dia nas redes sociais, por no máximo 10 minutos.
A Netflix também é uma plataforma sedutora. Quem nunca furou a academia para ficar maratonando na nova série que estreou. Não estou sugerindo que você elimine a Netflix da sua vida, até porque há muitas séries e documentários excelentes por lá. Seria um desperdício não assistir. Mas crie algum tipo de disciplina. Em dias de semana, por exemplo, você pode se limitar a ver um único episódio para relaxar à noite. Assim sobre tempo para estudar, praticar esportes, etc. Deixe para maratonar somente no fim-de-semana, quando temos mais tempo livre.
Diz uma máxima que “o ótimo é inimigo do bom”. Sim, isso mesmo. Não escrevemos errado. Quando estabelecemos metas altas demais, às vezes gastamos, sei lá, 20 horas para montar um projeto e, depois, o dobro disso para melhorá-lo em apenas 10% ou 15%. Ou seja? O tempo que dedicamos a essa pequena melhora poderia ter sido utilizado em outra tarefa. Você não deve se contentar com algo “ruim” ou “médio”, mas também não precisa exagerar e ficar obcecado com o “ótimo”. A perfeição é algo inatingível, então podemos nos contentar com algo “bom”. Até porque, se for necessário, no futuro você pode voltar ao projeto, agora de cabeça descansada, e fazer as melhorias que quiser.
Existe uma grande diferença entre preocupação e planejamento. Nós devemos manter um olho no futuro, para nos prepararmos para ele. Isso é planejamento. Analisar os cenários possíveis e estar pronto para agir de acordo com eles. A preocupação, por outro lado, é quando “vivemos” o cenário mais pessimista em nossas cabeças. Isso não leva a nada e, pior ainda, nos deixa ansiosos e infelizes. Prepare-se para o futuro, mas viva no presente.
E, então, chegamos àquele que (talvez) seja o maior vilão do tempo: dizer “sim” para tudo. Quem nunca passou por essa situação? Às vezes por insegurança e medo de magoar as outras pessoas, acabamos topando tudo que nos propõem. Vamos para o bar? “Sim”. Vamos jogar Call of Duty? “Sim”. Vamos fumar um cigarro? “Sim.” A gente não está propondo que você diga “não” a tudo. Apenas aprenda a filtrar as coisas. Seja genuíno. Às vezes é até bom sairmos da zona de conforto e fazer algo que nos dá preguiça. Mas não fique se comprometendo, o tempo todo, com os compromissos dos outros. Trace suas metas pessoas e dedique as horas vagas a elas, acima de tudo.
Para quem vive em cidades grandes, como São Paulo ou Rio de Janeiro, o trânsito costuma ser um grande ladrão de tempo. Especialmente quando você estuda ou trabalha longe de casa. Infelizmente esse é um problema mais difícil de resolver. No médio e longo prazo, você pode se planejar para mudar para uma casa mais próxima. Ou, então, encontrar um novo emprego menos longe. Aí vai depender do quanto você gosta ou não da sua ocupação atual. E no curto prazo? Aproveite esse tempo para ouvir podcasts (caso você vá dirigindo) ou ler livros (se for de transporte público). Uma terceira alternativa? Se a distância não for muito grande e houver ciclofaixa, vá de bicicleta. Assim você investe esse tempo que passaria no trânsito cuidando da sua saúde.
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