Poucas coisas irão ajudá-lo tanto em seu crescimento pessoal quanto assistir a uma — ou a várias — TED Talks.
Mas, antes de mais nada… Você conhece as TED Talks, certo?
É uma série de palestras com foco em “ideias que merecem ser disseminadas”, nas palavras da própria organização.
Os vídeos em geral têm menos de 15 minutos e abordam os mais diversos temas. Como liderança e ciência, linguagem corporal e tecnologia, felicidade e negócios, entre outras coisas.
Além do conteúdo em si, que é muito rico, nós temos a oportunidade de analisar nas TED Talks como grandes oradores realizam suas palestras e mantém a audiência entretida, uma habilidade útil para a carreira de todos nós.
E também podemos assistir a uma série de pessoas ilustres – tais como Bill Gates, Stephen Hawking e Bill Clinton – falando a respeito de suas áreas de expertise.
Pense em seus grandes objetivos de vida e nas coisas que você precisa fazer para se aproximar deles: exercitar a sua criatividade? Diminuir o seu medo? Usar melhor seu tempo? Para cada uma delas, há uma TED Talk esperando por você.
Abaixo, selecionamos 8 das nossas TED Talks preferidas. Depois de vê-las, sugerimos que você entre no site e comece a sua própria lista, aproveitando as centenas de vídeos que a plataforma oferece.
Nesta conferência, Amy Cuddy, psicóloga e pesquisadora de Universidade de Harvard, busca transmitir a seguinte mensagem: que a nossa linguagem corporal governa o que pensamos e sentimos sobre nós mesmos. Assim, a maneira como conduzimos os nossos corpos influencia a nossa mente e também a nossa vida. Quando demonstramos confiança, inspiramos confiança nas outras pessoas; e, por consequência, nos sentimos mais confiantes. Tipo uma bola de neve. Deu para entender?
Segundo Simon Sinek, autor e palestrante motivacional britânico, todos os grandes líderes inspiradores pensam, agem e comunicam exatamente da mesma maneira: de dentro para fora. Fazer com que as pessoas acreditem no que você acredita é a melhor maneira de fazer com que elas estejam dispostas a te seguir. E como conseguir isso? É esse o tema da conferência de Sinek.
Brené Brown concluiu que é o próprio medo da desconexão que faz com que não sejamos capazes de nos conectar. E este medo está centrado tanto na vergonha quanto na seguinte indagação: “Será que eu sou bom o suficiente?”. Para nos conectarmos a outra pessoa, é necessário esquecermos quem pensamos que deveríamos ser — e sermos autênticos. Amplamente reconhecida como uma das melhores Ted Talks de todos os tempos, esta conferência nos ensina a abraçar a nossa vulnerabilidade.
Julian Treasure é fundador e presidente da The Sound Agency, uma agência que aconselha muitas das grandes empresas globais no que se refere ao uso do som. Ele explica nessa TED Talk o que dizer e como dizer para fazer com que as pessoas queiram te ouvir. Ele passa dos quatro alicerces que sustentam a fala (honestidade, autenticidade, integridade e amor) para algo mais prático (registro vocal, timbre, ritmo, tom, volume) numa aula imperdível.
Nessa conferência, o famoso blogueiro Tim Urban — que admite ter escrito a sua monografia, que tivera um ano todo para escrever, em meros três dias — explica o que se passa pela mente de um mestre de procrastinação, que tende a viver inteiramente no momento presente, sem memória do passado nem conhecimento do futuro e se importando somente com comodidade e diversão. No longo prazo, isso cria arrependimento e infelicidade. Urban nos aconselha a pensar no que estamos procrastinando, um trabalho que deveríamos começar hoje. Bem, talvez não hoje, mas… Você sabe. Em breve.
O psiquiatra Robert Waldinger, diretor de um estudo de 75 anos sobre a felicidade, procura responder à seguinte questão: o que nos mantêm felizes e saudáveis ao longo da vida? A resposta é a seguinte: bons relacionamentos. A solidão e relacionamentos tóxicos nos matam, ao passo que relações saudáveis protegem não apenas nossos corpos, mas também nossos cérebros.
A escritora Susan Cain afirma que, desde pequena, foi obrigada a captar a mensagem de que, de alguma forme, seu jeito quieto e introvertido não era o jeito certo de ser, e que ela deveria parecer mais extrovertida. E isso resulta em uma perda para a humanidade, porque precisamos dos introvertidos fazendo o que sabem fazer melhor. Inclusive, pesquisas indicam que líderes introvertidos costumam ter melhores resultados que os extrovertidos, e que a solidão é muitas vezes um ingrediente crucial para a criatividade.
Quando era professora de matemática, Angela Lee Duckworth notou que muitos de seus melhores alunos não tinham um QI particularmente alto — e que muitos de seus alunos mais inteligentes não tinham um bom desempenho. Decidiu então conduzir uma pesquisa sobre o assunto. Ela notou que o maior indicador de sucesso não era a inteligência social, a boa aparência, a saúde física e nem o QI, mas a garra e a disponibilidade a fracassar, a errar e a começar de novo com as lições aprendidas.
Privacidade e cookies: Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.
Saiba Mais