O mundo perdeu, ontem, um de seus maiores talentos: B.B. King. Ele morreu dormindo, aos 89 anos, na sua casa em Las Vegas.
Aclamado como o “Rei do Blues”, ele foi um dos artistas mais influentes do século passado. Músicos como Eric Clapton e George Harrison, para ficar apenas em alguns exemplos, eram grandes admiradores de seu trabalho.
Foram 7 décadas de carreira, 42 álbuns de estúdio, 15 prêmios Grammy — e maratonas incansáveis de shows, chegando a fazer 342 num único ano.
King nasceu em 1925 numa plantação de algodão do Mississippi e, após aprender os primeiros acordes, foi às ruas para divulgar sua arte. Rapidamente descobriu que “louvar uma mulher” rendia mais gorjetas do que “louvar o Senhor.”
Conforme sua fama ia crescendo em Memphis, ele ganhou o apelido de “Beale Street Blues Boy”, que passou depois para “Blues Boy” e finalmente “BB”. Seu nome era Riley, por sinal.
Em suas turnês, tinha uma companheira inseparável: uma Gibson ES-355 que ele batizou de “Lucille”. O motivo? Num show em Arkansas, dois homens começaram a brigar e causaram um incêndio. Após deixar o prédio, King voltou para pegar sua guitarra.
Mais tarde, ele descobriu que os homens tinha morrido e que a razão da briga fora uma mulher chamada Lucille. Ele então deu este nome à sua guitarra, para lembrá-lo de nunca brigar por uma mulher.
A vida de King foi longa, cheia de episódios interessantes e músicas maravilhosas.
E não existe maneira melhor de homenageá-lo do que ouvindo seus clássicos. Então fique com as 10 canções que a revista Rolling Stone elegeu como as melhores dele:
“Three O’Clock Blues” (1951)
“You Upset Me Baby” (1954)
“Every Day I Have the Blues” (1955)
“Sweet Sixteen” (1960)
“Don’t Answer the Door” (1966)
“Why I Sing the Blues” (1969)
“The Thrill Is Gone” (1970)
“Chains and Things” (1970)
“To Know You Is to Love You” (1973)
“Never Make a Move Too Soon” (1978)
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