Beijar é traição? Ou traição de verdade só acontece se rolar sexo?
Um estudo com 2 mil pessoas de 18 a 59 anos investigou os hábitos de infidelidade dos americanos e europeus. Entre os tópicos abordados, estava o beijo.
A resposta pode parecer óbvia: “Lógico que beijar é traição.” Mas surpreendam-se, senhores, pois nem todo mundo pensa assim.
Entre os homens, 19% dos americanos e 33,5% dos europeus acreditam que dar um beijo na boca não é trair.
No caso das mulheres o número cai, mas não muito: 11,5% das americanas e 21,6% das europeias concordam com essa afirmação.
Surpreendente, né? Fazendo o cálculo, praticamente 2 em cada 10 pessoas pensam assim.
“Eu acho que deveria existir uma pequena janela para deslizes honestos num relacionamento”, disse um rapaz numa entrevista à GQ, que afirmou ter perdoado sua namorada depois dela confessar que beijou alguém.
Na mesma matéria, uma garota que também perdoou seu namorado afirmou que “o nosso relacionamento significava muito mais do que um beijo na balada.”
Mas ela deixou claro que, se o beijo tivesse virado sexo, em hipótese alguma teria perdoado ele.
Um psicólogo entrevistado pela revista deu seu parecer. Se for um beijo rápido, isso indica uma atitude impulsiva que não significou muito. Mas se evoluir para uma pegação forte, aí quer dizer que pintou algo físico e emocional entre os amantes.
Outro ponto notado pelo psicólogo é que o beijo tem uma carga de traição maior entre os casais adolescentes, porque o sexo ainda não está tão presente na vida deles quanto na de um adulto. Então beijar é mais significativo para eles.
Se essa minoria acredita que beijar não é traição, a maior parte das pessoas acha que sim.
“Acredito que o problema começa bem antes“, escreveu uma blogueira do site Dona Giraffa sobre o assunto. “O fato de você desejar outra pessoa a ponto de tentar conquista-la já é uma traição em si.”
Ela continua a reflexão: “Ninguém gosta de ser enganado.”
Tivemos esse debate aqui no escritório do EL HOMBRE e o veredito foi unânime: dar um beijo é, sim, traição.
Só que é mais passível de perdão, se a pessoa contar e se mostrar arrependida depois, do que se evoluir para algo tipo uma pegada forte ou sexo.
E vocês, senhores? O que pensam em relação a isso?
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