Ainda faltam 10 dias para “Better Call Saul” estrear oficialmente.
Mas alguns críticos dos Estados Unidos já assistiram aos dois primeiros episódios da série, que será um spin-off de “Breaking Bad” focado no carismático e picareta advogado Saul Goodman.
Uma das resenhas viralizou: a de Stephen Marche, para a Esquire.
Primeiro, porque ele defende que “Better Call Saul”, logo em seus primeiros episódios, já é melhor do que “Breaking Bad”.
“Eles são mais espertos”, escreve Stephen. “Eles são mais afiados.”
O que é uma afirmação surpreendente.
“Breaking Bad” é considerado por muitos a melhor série da história; no IMDB está em primeiro lugar, com nota de 9,5.
Para quem assistiu e amou — como eu — é difícil imaginar algo melhor.
E ainda assim, é o que Stephen diz.
Apesar de ser uma opinião pessoal, 100% dos críticos que viram os primeiros episódios de “Better Call Saul” aprovaram.
Ou seja, realmente algo bom está vindo por aí.
Mas o artigo de Stephen trouxe outra análise interessante.
Ele diz que “a terceira era de ouro da televisão”, marcada pelos antiheróis, está chegando ao final: Tony Soprano já se foi, Walter White idem e Don Draper está na sua última temporada.
“São homens com o mesmo estado espiritual”, diz Stephen. “Eles estão tentando preservar um senso de virtude masculina num mundo que os valoriza cada vez menos.”
“Mas a TV deste homem decadente terá um último e grande sopro de vida com Saul Goodman.”
Antes de ler o texto dele, eu já estava contando as horas para ver “Better Call Saul”, que estreia no Brasil dia 9 de fevereiro pelo Netflix.
E, agora, passei a contar os minutos.
Privacidade e cookies: Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.
Saiba Mais