Eis que chega um email na caixa de entrada do EL HOMBRE com a seguinte dúvida:
“Hombres, acabei de noivar com a minha namorada e vamos nos casar em 2019. Estou pesquisando bebidas para a festa e fiquei confuso entre comprar champanhe ou espumante. Qual é a diferença entre eles?”
Antes de mais nada, parabéns pelo noivado, caro P.C., desejamos uma vida longa ao casal. Dica de amigo? Leia nosso texto com os 7 segredos dos casais felizes para a harmonia reinar na sua casa.
Agora vamos ao seu dilema.
O espumante é um vinho gaseificado, com alto nível de dióxido de carbono. Isso resulta numa fermentação natural que faz a bebida borbulhar quando é servida.
Enquanto o vinho tinto e o vinho branco costumam ser servidos para acompanhar alguma comida, o espumante tem uma característica mais comemorativa. Ele é perfeito para fazer brindes e celebrar ocasiões especiais, possivelmente acompanhado de alguns canapés.
Todo champanhe e prosecco são espumantes, mas nem todo espumante é champanhe ou prosecco. Ficou confuso? Calma que vamos explicar.
O champanhe é um espumante produzido na região de Champagne, ao nordeste da França, onde ficam as marcas mais tradicionais do mundo.
Exemplos? Moët & Chandon, Veuve Clicquot e Dom Pérignon, que são símbolos do luxo.
Se a mesmíssima receita for reproduzida em qualquer outro lugar do planeta, não pode ter o nome de champanhe, porque é uma exclusividade daquela região.
Dentro do universo dos espumantes, o champanhe é a opção mais cara, com a garrafa custando em média algumas centenas de reais. Ou até milhares, dependendo do caso.
Outro tipo de espumante famoso é o italiano prosecco, feito na região de Veneto. Em geral, eles oferecem um bom custo-benefício, pois a qualidade é alta e você encontra várias opções por menos de 100 reais.
A Itália também é conhecida pelo lambrusco, produzido na região de Emilia Romagna. Mas ele não é um espumante e, sim, um frisante, que é menos gaseificado. Dá para encontrar diversos rótulos de lambrusco na casa dos R$ 30, um valor bem acessível.
E já que estamos nos debruçando na geografia europeia, vale a pena citar o espumante espanhol cava, produzido na Catalunha, também uma delícia. Sua faixa de preço é levemente abaixo do prosecco.
Mas não só de Europa os espumantes vivem, senhores. É possível encontrar rótulos de vários países e, a melhor notícia, é que o Brasil tem excelentes opções.
Quer um exemplo? O espumante nacional Casa Perini Moscatel, que custa por volta de 40 reais, foi o eleito o 5o melhor vinho do mundo pela Associação Mundial de Jornalistas e Escritores de Vinhos. Olha só o nível.
E outros 10 espumantes brasileiros entraram no top 150 do ranking, a maioria na faixa de R$ 30 a R$ 50, um preço bastante acessível. Então vale a pena prestigiar a indústria nacional, porque o custo-benefício é excelente.
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