O mundo todo está falando do Bugatti Chiron – e com justiça! Faz tempo que estamos esperando esse monstrinho e agora que ele se revelou cumprindo tudo o que prometia os ânimos estão a mil.
Já comentamos ontem com mais detalhes sobre essa máquina que realmente mostrou que não vai deixar nenhum apaixonado órfão do Veyron.
Acontece que outra montadora não está querendo deixar os holofotes voltados apenas para o Chiron: a sueca Koenigsegg.
Eles também apresentaram no Salão de Genebra, que está acontecendo agora mesmo, sua nova máquina, a Regera, e mostraram seu desempenho ignorante, que lhe dá o título de carro mais potente do mundo em linha de produção.
Isso mesmo, o novo Chiron não se apossou desse título!
O Koenigsegg Regera, que já tinha sido apresentado no evento do ano passado como conceito, agora ganhou vida na linha de produção com números de impressionar.
Nesse ano a equipe sueca realizou uma verdadeira revolução no motor para fazer ele oferecer mais do que 1500 cavalos de potência, que é o que o bólido da Bugatti oferece. A empresa não divulgou o número exato – mas falou que a potência do Regera supera esses valores, o que lhe dá a permissão para se declarar o carro em linha de produção mais potente do mundo.
Além disso, o carro é extremamente leve, pesando apenas 1420 kg – para termos de comparação, o Chiron pesa 1995 kg. É muita diferença. A montadora informou que a nova tecnologia Direct Drive que eles desenvolveram no lugar da caixa de transmissão (sim, não há câmbio no Regera) é muito mais eficiente e dispensa recursos mecânicos complexos que trazem muito peso aos carros.
Essa tecnologia é a grande novidade do carro e fez com que a Koenigsegg nem mesmo considere o Regera um híbrido. Os carros híbridos têm dois sistemas de propulsores independentes, o que os torna pesados – coisa que não acontece com essa nova máquina.
E é o Direct Drive que faz essa mágica.
Seus mais de 1500 cv são projetados por um motor “caseiro” 5.0 V8 twin turbo auxiliado por dois propulsores elétricos acoplados às rodas traseiras. Um terceiro propulsor elétrico ajuda na partida do carro e faz o papel de intermediar a conversar entre motor à combustível com os outros dois – em uma transmissão direta (Direct Drive).
Engraçado que o site oficial do carro não especifica a velocidade máxima, no entanto, os valores que estão sendo anunciados é de 410 km/h. Ou seja, o Chiron pode até superar os 435,3 km/h do Venom GT – mas, como estamos vendo, isso não bastará para se consagrar como o carro mais rápido do mundo.
(Vale lembrar que quando esses carros vão realizar essas provas de velocidade podem ir além das limitações que apresentam nas versão que estão nas ruas.)
Seu torque de ignorantes 204 kgfm o faz acelerar de 0 a 100 km/h em 2,8 segundos. Um ótimo número, mas o Chiron supera. No entanto, sua aceleração de 0 a 300 km/h acontece em apenas 10,9 segundos e de 0 a 400 km/h em 20 segundos – o que é impressionante.
E o Regera também não quer ficar para trás no quesito luxo. Os caras carpicharam no interior do carro. Com conexão Wi-Fi, bancos com ajuste eletrônico e com memória, câmeras na frente, atrás e dentro com capacidade de gravação, luz ambiente, automatização de portas com acesso na chave ou no celular (o carro é tipo um Transformer) e muitos outros atributos, a montadora ostenta a luxuosidade da máquina.
O bólido é muito exclusivo: apenas 80 unidades serão produzidas. Metade delas parece que já estão reservadas. O valor de comérico é de US$ 2 milhões – o que dá cerca de R$ 8 milhões.
Como bem definiu o TecMundo: “Os suecos não sabem brincar!”