As obras literárias e desenhos clássicos são universos prontos para invadirem as telonas. Muitos já ganharam as salas de cinema, como O Grinch e O Bom Gigante Amigo, que através de suas histórias simples conseguiram passar bons ensinamentos. A bola da vez é Clifford – O Gigante Cão Vermelho, que chega para mostrar às crianças (e adultos) que ser diferente não é algo ruim.
A convite da Paramount Pictures, fomos conferir em primeira mão Clifford – O Gigante Cão Vermelho. Vale lembrar que a pandemia está sendo superada a cada dia, portanto a sessão foi realizada com todos os protocolos de segurança. Tais medidas se estendem para todos os cinemas brasileiros, para que você possa se divertir com segurança. O filme estreou dia 02 de dezembro nos cinemas.
Se produções com animais são irresistíveis, imagina uma com um cachorro GIGANTE e VERMELHO! Não tem como resistir, né? Está curioso para saber mais detalhes de Clifford – O Gigante Cão Vermelho? Então é só acompanhar nosso review!
SINOPSE DE “CLIFFORD – O GIGANTE CÃO VERMELHO”
Quando a jovem Emily Elizabeth conhece um criador de animais mágico que lhe dá um cachorrinho vermelho, ela nunca poderia imaginar que, ao acordar, encontraria um cão gigante de três metros em seu pequeno apartamento em Nova York. Enquanto sua mãe está viajando a negócios, Emily e seu tio atrapalhado Casey vão viver uma grande aventura pelas ruas de Nova York com a chegada do novo membro da família.
FIDELIDADE AO MATERIAL ORIGINAL
Talvez você não saiba, mas Clifford se originou nos livros infantis, escrito por Norman Bridwell, em 1963. Somente nos anos 2000 que ganhou uma série animada para a TV, sendo este o material que a maioria das pessoas conhecem.
E um dos pontos fortes de Clifford – O Gigante Cão Vermelho é trazer justamente a essência do livro, na qual acompanhamos as aventuras de Clifford e a garotinha Emily Elizabeth. O filme não poupa momentos fofos entre os dois, que sempre são carregados de situações simples, mas extremamente envolventes. E mesmo que você nunca tenha assistido o desenho, ou visto o livro, não tem problema, pois o filme é bem correto e assertivo em contar a história. Agora, se você é fã de carteirinha, espere por algumas referências aos materiais originais, que são bem legais para serem vistos em tela.
“CLIFFORD – O GIGANTE CÃO VERMELHO” É PERFEITO PARA SER VISTO EM FAMÍLIA!
Talvez o filme chame mais atenção das crianças do que dos adultos, mas isso não é um problema. Clifford – O Gigante Cão Vermelho cria situações que servem como boas metáforas, e podem facilmente serem espelhadas no mundo real. Sim, é um longa de fantasia (então você adulto não espere por um roteiro cheio de realidades), mas que consegue mostrar de forma leve e simples valores importantes da vida. Dessa forma, o filme diverte todos os públicos, se tornando uma produção para se assistir com a família toda reunida, agradando o cachorro até a vovó mais ranzinza.
Partindo para o lado mais emotivo, é bem capaz que Clifford – O Gigante Cão Vermelho consiga emocionar aqueles que amam animais, especialmente cachorros, pois Clifford é extremamente fofo e expressivo. Já a garotinha Emily passa a doçura e esperteza necessária para conquistar o público, sendo impossível não torcer e se importar com os dois. Além deles, o tio Casey entra em cena para dar o tom cômico do filme, fazendo crianças e adultos gargalharem com situações inexplicáveis. Porém, é no personagem do tio que os adultos poderão captar uma das maiores lições do longa: acreditar em si mesmo. Com isso, o filme possui todos os ingredientes para agradar a família: aventura, humor, fantasia, cachorros e lições de vida; sendo uma ótima escolha para se reunir na sala de cinema.
NÃO HÁ MAL NENHUM EM SER DIFERENTE!
Falando da parte mais séria de Clifford – O Gigante Cão Vermelho, ele foca em situações que rondam o mundo dos mais jovens. Quem não se lembra como é passar pela dolorosa adolescência, não é mesmo? O filme mostra que ser “diferente” não há mal nenhum, e que todos nós merecemos carinho e respeito por nossas características. São elas que nos tornam únicos, e de fato, quem realmente somos.
Indo um pouco além, o longa também mostra que para um caminho de aceitação, é preciso dialogar, e não ficar recluso. Se alguém lhe apontar o dedo dizendo que você não se encaixa no padrão da sociedade, vá e mostre seu valor, se comunique, faça com que os outros conheçam suas histórias. Em uma era digital, na qual o medo de muitos jovens é de passar vergonha em não ser descolados, o filme chega para exaltar que ser diferente é o caminho para um mundo melhor, basta ser forte e reconhecer quem você realmente é.
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