Quando você faz academia, é comum ter mais facilidade para desenvolver certas musculaturas — e mais dificuldade com outras. Às vezes, com apenas dois meses de treino, você nota uma grande evolução nas suas costas, por exemplo, e uma estagnação incômoda no peitoral. Mas não devemos deixar de lado este segundo grupo. E este é o tema do post de hoje: como melhorar seus pontos fracos. Vou apresentar três estratégias matadoras para finalmente evolui-los.
1. FREQUÊNCIA
Essa é uma das metodologias mais fáceis de serem aplicadas e com resultado para 90% dos casos. Você vai implementar microrotinas durante seus outros treinamentos. Por exemplo, se sua dificuldade é desenvolver o antebraço ou panturrilhas, você pode incluir 1 ou 2 exercícios extras no final do segundo ou terceiro treino semanal. Essa técnica, apesar de muito eficaz, deve ser sempre bem elaborada para que a programação semanal não entre em conflito. Portanto, não aumente a frequência do treino de bíceps se no dia anterior você tiver trabalhado esse músculo ou tiver realizado um treino de costas.
2. INTENSIDADE
Uma das formas mais eficientes de se trabalhar o ponto fraco é diminuir a intensidade de todo o resto do treinamento e aumentar a intensidade da musculatura alvo. Você pode utilizar as mais variadas técnicas de intensidade, como o restpause, o dropset ou o biset. (Veja o vídeo abaixo.)
3. NÚMERO DE EXERCÍCIOS
Para usar essa técnica, a exemplo da anterior, é necessário balancear o treinamento. Em um treinamento de costas e bíceps, onde normalmente digamos que realizaríamos 5 exercícios de costas e 2 de bíceps, poderíamos enfatizar o bíceps fazendo 4 movimentos de costas (dando ênfase nos que não têm ativação de bíceps) e realizar 4 exercícios focados no seu braço. Essa técnica não deve ser utilizada por muito tempo, pois tende a ocasionar um desequilíbrio muscular na articulação. Enfatizando o peitoral, por exemplo, tendemos a ocasionar uma rotação interna dos ombros.
Ricardo Wesley
O educador físico Ricardo Wesley trabalha há 10 anos com treinamento físico. Ele é especialista em Fisiologia do Exercício; tem MBA em Gestão & Estratégia Empresarial; é mestre em Ciências da Reabilitação e doutorando em Imunologia.
25 de março de 2013
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