Olá, senhores, Pedro Nog na área! Hoje eu vou falar sobre inteligência emocional. Ou, mais especificamente, sobre como o hábito de ler livros de ficção pode te ajudar a desenvolver a sua.
Durante muito tempo, as pessoas acreditaram que o QI (quociente de inteligência) era o fator mais determinante para o sucesso de alguém. Mas recentemente, os estudiosos do assunto começaram a perceber que o QI, apesar de muito importante, tem seu potencial limitado caso o indivíduo não possua também um bom QE (quociente emocional).
Se você fizer uma breve reflexão, vai entender o que estou falando. Pense nos seus amigos da época da escola. Os que tiravam notas mais altas são os mais bem-sucedidos em suas respectivas carreiras? Provavelmente alguns estão indo bem, outros não. Afinal, a vida é muito mais do que a potência intelectual apenas.
Nós, humanos, somos seres sociais. Por isso a capacidade de assimilar suas emoções, praticando o autoconhecimento, é fundamental para todos. Quando conhecemos melhor a nós mesmos, aí as relações interpessoais ficam muito mais construtivas. E essa habilidade de socializar bem com os outros abre muitas portas para nós, tanto no aspecto pessoal quanto profissional.
Agora que já falamos sobre a relevância do QE para as nossas vidas, eis a questão: como desenvolvê-lo? Eu li um excelente artigo no “Harvard Business Review” que aborda exatamente isso. A sugestão dele? Ler mais livros de ficção.
Enquanto os livros de não-ficção são ótimas fontes de conhecimento, as histórias ficcionais nos permitem desenvolver a empatia com mais profundidade. Isso porque entramos na cabeça dos personagens e criamos uma conexão com os seus sentimentos íntimos.
Desta maneira, conseguimos compreender suas ações e decisões, além de quase sentir em nós mesmos alegria por seus êxitos e tristeza por seus sofrimentos. Ou seja? Empatia.
Nas relações cotidianas, com as outras pessoas, isso nem sempre é fácil, porque não temos acesso aos seus pensamentos. Sendo assim, muitas vezes julgamos os outros sob a nossa visão particular do mundo.
Mas a literatura nos ajuda a desenvolver a capacidade empática, ao entrar em contato com as mais diferentes realidades. Isso nos torna mais compreensivos e, até mesmo, humanos. Como diz uma máxima que adoro, os livros nos permitem viver várias vidas numa só.
Bora se esforçar para inserir a leitura de ficções em sua rotina, então? Não precisa ser muito exigente consigo mesmo, se você conseguir ler 10 páginas por dia, isso já será ótimo para desenvolver a sua inteligência emocional no longo prazo!
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Aqui no El Hombre já falamos bastante da importância dos livros para a nossa vida. Vou colocar abaixo alguns links, para quem se interessar:
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