Todos nós sofremos alguns fracassos e reveses nos mais diversos campos de nossas vidas. Diante disso, dois caminhos se abrem diante de nós: analisar de maneira objetiva erro que cometemos, tirando o máximo de proveito deste; ou vivermos nos remoendo, presos ao passado, culpando em excesso a nós mesmos ou aos demais. Não resta dúvida de qual é a melhor opção frente a um fracasso, não é mesmo? Ainda assim, é comum nos sentirmos tentados a sucumbir à segunda alternativa, porque ela demanda menos esforço de nossa parte.
Afirmar que somos incapazes de atingir o sucesso devido à nossa personalidade e à nossa natureza, acreditando que não dá para alterá-las; ou crer que as pessoas ao nosso redor estão nos boicotando sempre e de maneira contínua, é de fato muito fácil. Se quiseraprenderos modos mais efetivos de lidar com as adversidades que o atingirem, continue conosco.
Dizem os especialistas que grandes expectativas resultam em grandes desilusões. Esteja, portanto, preparado mentalmente para lidar com eventos difíceis. Se estiver convicto de que as coisas acontecerão exatamente de acordo com os seus planos, e isso não acontecer, você sofrerá mais do que o necessário.
A felicidade é muito difícil de ser atingida quando olhamos com excessiva nostalgia para o passado ou quando antecipamos, de modo demasiadamente esperançoso ou temeroso, o futuro. Em um de seus contos, o romancista e dramaturgo alemão Ernst Raupach esclarece uma das principais tendências humanas:
Uma vez que a fantasia sempre calunia o presente e apenas santifica o passado e o futuro, assim ele passou a achar aquele tempo milhares de vezes mais rico e o presente milhares de vezes menos prazeroso do que realmente o eram.
Resista a essa tendência. Treine o seu cérebro para tanto. Dê o seu melhor para, dia após dia, viver o presente e aceitá-lo como está nesse momento.
“Se produzirmos uma alteração na nossa perspectiva diante das coisas e acontecimentos, todos os fenômenos poderão passar a ser amigos ou fontes de felicidade, em vez de rivais e fontes de frustração”, disse Dalai Lama.
Isso significa que, no lugar de alimentarmos o sentimento de frustração que tende a nos tomar todas as vezes em que acreditamos que falhamos em determinada questão, o ideal é encararmos as adversidades que se colocarem em nossos caminhos como um estímulo para desenvolver a nossa criatividade e para despertar em nós uma capacidade inusitada de surgirmos com soluções invadoras.
Portanto, não dividas as coisas em termos de êxitos e derrotas, porém esforce-se para vê-las sempre sob uma luz mais positiva. Os obstáculos que ultrapassar, assim como os equívocos que cometer, o ajudarão a crescer a e a se tornar alguém mais completo.
As dificuldades sempre aparecerão, e é necessário que as encaremos como oportunidades únicas para voltarmos para dentro de nossas próprias pessoa e para recorrermos a nossos recursos interiores ocultos ou mesmo desconhecidos.
Em primeiro lugar, assuma sempre a sua responsabilidade. Ao final de um caso amoroso, diante de um problema profissional ou o que quer que seja, não se sinta tentado a atribuir toda a culpa aos demais.
No entanto, é importante que tenha em mente o fato de que determinadas coisas apenas não estão sob nosso controle. Quando acreditamos que possuímos domínio sobre muitas coisas que estão naturalmente fora de nosso controle – os sentimentos de outra pessoa é uma delas, por exemplo –, é comum nos frustrarmos.
Nas palavras de Epicteto, “apenas depois de aceitarmos esta regra fundamental e termos a capacidade de distinguir entre aquilo que podemos e aquilo que não podemos controlar é que a serenidade interior e a eficácia exterior tornam-se possíveis”.
Antes de tomar qualquer decisão, recupere a sua energia e a sua paz de espírito, pois tais coisas serão essenciais no momento de encontrar o caminho mais racional para resolver os seus problemas.
Você saberá melhor do que ninguém a melhor maneira de recuperar a sua energia. Certas pessoas se sentem melhor depois de uma dose de exercício, ao passo que outras preferem passar algum tempo com a família ou com os amigos, entre outras coisas.
É comum magnificarmos os erros que cometemos e as consequências destes. No entanto, tente compreender a sua situação de acordo com o grande esquema das coisas. Você não é a primeira pessoa a falhar em um projeto nem a ter o coração partido. Assim sendo, não mantenha um inventário de esperanças frustradas nem um curriculum vitae de seus fracassos.
Da mesma maneira, não lamente de maneira obcecada o que ocorreu. Isso o impedirá de fazer algo de positivo. Já afirmava Sun Tzu, em A Arte da Guerra: “Não se deixe desencorajar depois de algum fracasso, nem acredite que tudo está irremediavelmente perdido apenas porque cometeu um erro ou sofreu um revés”.
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