InícioAtitudeDesenvolvimento PessoalComo lidar com um bully: 6 dicas essenciais

Como lidar com um bully: 6 dicas essenciais

O mundo seria um lugar melhor se não existissem os bullies. Em português, seriam os famosos valentões. Mas, infelizmente, eles existem. Em vez de ignorar esse fato, o melhor é aprender a lidar com eles. Os bullies podem estar em todos os lugares: nas escolas, nas faculdades, nos clubes, nos lares… E estão sempre prontos para aborrecer suas vítimas. O que fazer caso entre na mira de algum deles? É sobre isso que vamos falar no texto de hoje, com 6 dicas para lidar com um bully.

1# SEJA CONFIANTE

Aqueles que procuram nos intimidar sentem diminuir o seu poder quando frustramos as suas investidas cruéis demonstrando autoconfiança, autocontrole e firmeza.

Aceitar o papel de vítima é algo que você deve evitar, pois os bullies selecionam as pessoas que aparentam possuir um certo grau de vulnerabilidade ou alguma característica a qual possam explorar.

Mantenha-se sob controle. Se você demonstrar que as ações e as palavras de seu agressor não exercem grande esforço sobre você, estará arruinando o prazer dele.

Para aumentar a sua autoconfiança, o segredo é apostar no desenvolvimento pessoal. Comece a fazer exercício físico com regularidade; vista-se de uma maneira mais estilosa; cuide da aparência (cabelo, pele, etc) com capricho; expanda seu conhecimento sobre assuntos envolventes; e viva mais experiências de vida interessantes.

A transformação não vai acontecer da noite para o dia, claro. Mas pode ter certeza que depois de alguns meses investindo nessa rotina de aprimoramento próprio, você será um novo homem, muito mais confiante e preparado para lidar com um bully. É preciso ter paciência.

2# DEIXE CLARO QUE ESTÁ INCOMODADO

Expresse o seu incômodo, mas de maneira inteligente. É essencial fazermos uso de uma linguagem concisa e assertiva, e de estabelecermos uma série de limites com a devida calma. Se você for agressivo, a situação pode virar uma briga física — e, em geral, os bullies são bons nessa área.

Não permita que o seu bully o irrite em excesso, já que é exatamente isso o que ele pretende fazer. Planeje o que dirá com antecedência, para que esteja preparado para quando o confronto ocorrer. Reflita sobre os cenários possíveis e pense em como você vai agir em cada um.

3# REFORCE A MENSAGEM COM MAIS FIRMEZA

Se o primeiro aviso não for o bastante, reforce a mensagem com mais firmeza. Para se combater alguns bullies, uma dose maior de força às vezes é necessária. Se ele continuar a atormentá-lo a despeito de seu aviso, você deve enfrentá-lo. Não em termos físicos, mas verbalmente.

Uma das melhores maneiras de fazê-lo é questionando o seu comportamento. Confronte-o apontando a agressividade de seu comportamento. De maneira a evitar provocá-los em excesso, questione seus motivos para perturbar alguém que jamais lhe fez qualquer mal. Dessa maneira, você estará demonstrando que não sente medo de enfrentá-lo.

4# SE POSSÍVEL, MANTENHA DISTÂNCIA DO BULLY

Nas ocasiões em que o seu bully dificulta a sua vida de maneira excessiva, mesmo depois de tentar os 3 passos acima, afastar-se dele é o melhor remédio. Se você não estiver buscando por confrontos diretos, simplesmente faça o que estiver ao seu alcance para evitá-lo. Se isso não for possível, e ainda assim ele persegui-lo, aí parta para o próximo item.

5# NÃO TENHA RECEIO DE PEDIR AJUDA

Por mais que nos esforcemos, um bully nem sempre irá nos deixar em paz com facilidade. E, quando as coisas ficarem complicadas demais — e você não se sente capaz de libertar-se dessa pessoa — é o momento de pedir ajuda. Ainda mais quando há algum perigo físico na história.

Jamais deixe que o seu orgulho o impeça de requisitar a proteção de que precisar. Se o bullying ocorrer no trabalho, por exemplo, reporte-o aos seus superiores. E, se o seu bully for exatamente o seu superior, reporte-o ao superior dele. Na escola, você pode falar com um professor de sua confiança ou o coordenador.

6# NÃO ALIMENTE DESEJOS DE VINGANÇA

De certa maneira, todos nós guardamos um pouquinho de ressentimento contra aqueles que nos prejudicaram ou nos magoaram. No entanto, o ódio que guardamos é mais prejudicial a nós mesmo do que a estes, porque em última instância somos nós quem enfrentamos a maior dose de sofrimento.

Concentre-se em aperfeiçoar a si mesmo e em desenvolver sua autoconfiança, serenidade e capacidade de lidar com as dificuldades. Desejar ou fazer o mal a outros não é saudável. Nos momentos em que desejos de vingança se apoderarem de sua mente, lembre-se das célebres palavras de Buda: “Guardar ódio é como carregar nas mãos um carvão em brasa para atirá-lo em alguém; você é que se queima”.

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Camila Nogueira Nardelli
Camila Nogueira Nardelli
Leitora ávida, aficcionada por chai latte e por gatos, a socióloga Camila escreve sobre desenvolvimento pessoal aqui no El Hombre.