Conheço pessoas que perdem a paciência com muita facilidade. Qualquer pequeno detalhe que fuja ao controle, ou ainda algo que não saia exatamente como imaginou, podem despertar reações furiosas.
Há gente que, inclusive, se vangloria de ser “pavio curto” e de “não levar desaforo para casa”.
O mundo corporativo costuma ser cruel com eles, reservando surpresas amargas. A não ser que você seja um gênio excêntrico e incompreendido. Como a imensa maioria de nós não se enquadra no perfil de superdotado, é preciso refletir sobre nossas atitudes.
Exercitar a tolerância e o equilíbrio emocional são sinais claros de maturidade profissional. Isso nada tem a ver com sua idade real. Conheço jovens maduros profissionalmente e veteranos que se comportam como iniciantes.
Em processos seletivos, há dinâmicas e testes que procuram investigar o grau de “tolerância a frustração” dos candidatos. Assim, os chamados “esquentados”ou “de pavio curtos” vêem suas chances sumirem, as portas se fecharem, não sabem o porquê — e se estressam mais ainda.
Injustiça? De jeito nenhum. Quem gosta de trabalhar perto de um vulcão de ira prestes a entrar em erupção? Essa intolerância tóxica acaba contaminando todo o ambiente.
Por isso, as pessoas costumam se afastar dos mal humorados crônicos.
Demonstrar autocontrole, capacidade para ouvir e paciência podem aumentar bastante suas chances na carreira. Sempre que você estiver prestes a explodir, lembre-se disso e conte até 10.