Quando o papo é intercâmbio, não há dúvida: vá fazer. Ficar na dúvida é normal. Fazer ou não fazer? Para qual país? Vou ter dinheiro o bastante? Por experiência própria e não própria: sim, você vai conseguir viajar. Se não rolar um “paitrocínio”, vai tu mesmo: guarda uma grana e bota a mochila nas costas. Pense como um investimento, cujo retorno ninguém tira de você.
Primeira coisa a se fazer é definir seu objetivo. Qual é o seu foco: aprender uma nova língua, viver uma experiência longe de casa, fazer uma faculdade fora. Tudo isso você acaba fazendo de maneira ou de outra, mas traçar um principal é essencial. Isso garante que você não perca o foco e não jogue sua grana no lixo.
A partir daí, vá pesquisar nas agências de viagem e de intercâmbio quanto, mais ou menos, você irá gastar nesse período sabático. A conta é a igual àquela da viagem, lembra? Então guarda um tanto por mês e foca, meu filho, foca.
Pensa que você irá viver a sua vida daqui num outro país. Precisará comer, dormir, curtir e, claro, viajar. Então teu orçamento é por aí: calcule quanto você vai gastar por mês com todas essas coisas, e põe na conta. O Brasil é um país caro, pode crer; então pode até ser que você acabe gastando menos, proporcionalmente, lá fora, onde o custo de vida pode ser menor.
Separe uma boa parcela do seu orçamento para se divertir, conhecer outros países e consumir a cultura local sem restrições. Afinal, de que adianta você viajar passando vontade? Conheça países vizinhos, saia com seus novos amigos, frequente museus, viva. Isso não tem preço. E eu já vi também muito cabra tirando dinheiro da comida para investir na cerveja. E, posso falar? Eu entrei nessa vaquinha. É um investimento, oras!
No final, passar perrengue e juntar dinheiro é virar adulto, crescer. É uma experiência surreal, você irá aprender demais e guardar momentos para vida toda. E também vai voltar pro Brasil com o idioma estrangeiro afiado — até porque se você não aprender a se comunicar você passa fome! Cara, arruma tuas malas e vá! Vá!
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