Crises financeiras são assustadoras, especialmente quando nos pegam desprevenidos. E suas consequências vão além do bolso, pois elas causam um alto grau de ansiedade e estresse em nós. Como consequência, a vida perde o equilíbrio como um todo — e nos sentimos dentro de um barco afundando.
No entanto, é importante saber que você pode remediar a situação ao recuperar a sua compostura e assumir ações concretas. Tenha consciência de que todo mundo passa por turbulências ao longo da vida. O melhor a fazer, portanto, é nos prepararmos com antecedência para elas. Por isso hoje reunimos 4 conselhos de como sobreviver a uma crise financeira.
1# REDUZA SUAS DÍVIDAS
Quando estamos endividados, deixamos de estar sob controle da situação. Esse controle passa a ser assumido pelos nossos credores — e ficamos nas mãos deles. A nossa vida fica engessada. Você nem pode sair de um emprego que detesta, porque tem as dívidas para honrar no final do mês. E, se não honrá-las, corre o risco de perder bens como seu carro ou imóvel próprio.
Por isso devemos evitar a todo custo nos endividar, seja com empréstimos ou no cartão de crédito. Essa é uma verdadeira armadilha, que acaba com a nossa saúde financeira e também mental. Agora, se você já está enroscado, paciência. O negócio é colocar a quitação das dívidas como prioridade a curto-prazo e, depois, evitar a todo custo cair novamente nessa cilada.
2# SIMPLIFIQUE SEU ESTILO DE VIDA
Já dizia Cícero, o grande filósofo romano: “A própria natureza nos ensina todos os dias que apenas um pequeno número de coisas, e até das mais ordinárias, bastam para satisfazer todas as nossas necessidades“.
Pense nas palavras de Cícero e reveja cada real que gasta mensalmente, perguntando a si mesmo: “Será que eu realmente preciso disso?” Alguns exemplos dessa indagação podem ser:
➤ Será que preciso comer fora com tanta frequência? Ou posso economizar dinheiro preparando as minhas próprias refeições?
➤ Será que preciso comprar esse carro novo? Ou um carro mais barato e usado me servirá para o mesmo propósito?
➤ Eu preciso de um carro? Quanto dinheiro eu economizaria se usasse transporte público, caminhasse, andasse de bicicleta e pegasse um Uber quando necessário?
➤ Será que preciso ir a uma cafeteria quando posso fazer o meu próprio café?
➤ Será que preciso comprar esse objeto? Será que ele continuará a ser útil e atraente para mim daqui a algumas semanas, alguns meses e até mesmo alguns anos?
Não estamos sugerindo que você viva como um monge franciscano. Nada disso. Trate-se apenas de identificar os gastos desnecessários do cotidiano, para colocar as contas em dia e trazer mais paz à sua vida. Você não precisa cortar as coisas que são importantes para você, tipo assinar a Netflix ou cancelar a academia. Desde que frequente, claro.
3# TENHA UM PLANO B
Sempre tenha um plano B. Se você perdesse hoje o seu emprego, por exemplo, onde trabalharia? Já refletiu sobre isso? Fique com o seu currículo sempre atualizado e não deixe de manter os seus ouvidos abertos para novas oportunidades. Cultive também o networking. Uma segunda ideia igualmente interessante é a seguinte: se você possuir um hobbie capaz de se tornar um negócio, considere a hipótese de fazer dele uma segunda fonte de renda.
4# MANTENHA OS HÁBITOS MODERADOS
Quando a situação começar a melhorar, não se esqueça de manter os hábitos moderados que adquiriu durante aquele período de crise financeira. Se você começar a gastar loucamente, as chances tudo começar tudo de novo são grandes.
Aplique em sua vida as lições que aprendeu. Examine todas as práticas e as situações que contribuíram para as dificuldades pelas quais passou. Será que você estava vivendo em um padrão elevado demais? Em geral, podemos viver com conforto gastando bem menos do que gastamos. Lembre-se disso.
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