Quem assume responsabilidades profissionais sabe que todo dia existem decisões a tomar. Alguns já se adaptaram perfeitamente a esta rotina, enquanto outros simplesmente tremem e perdem o sono na noite que antecede uma grande tomada de decisão.
A dúvida e a incerteza costumam perturbar a mente: em alguns momentos parece que a alternativa “A” é a mais adequada, pois tem menos probabilidade de erro ou fracasso. Em outra hora, o caminho “B” passa a ser o melhor, por ser mais ousado e rápido, e, apesar do grau de risco envolvido, podendo gerar um grande retorno para a empresa.
O profissional pode ainda pensar em optar pela decisão “C”, aquela que lhe diz: “Não decida agora, aguarde mais um pouco. Não chegou o momento adequado.”
A capacidade de tomar boas decisões não passa de pai para filho. Ela é desenvolvida gradualmente com a prática. Abaixo seguem algumas dicas de como tomar decisões satisfatórias para o momento em que sua carreira está passando:
1# Identifique claramente o que precisa ser decidido, segundo suas prioridades
É o aproveitamento de uma grande oportunidade? Ou ainda: É a solução para um problema que está prejudicando o negócio? Tendo a noção exata do motivo da decisão você já dará um excelente passo inicial.
2# Liste várias alternativas para solucionar o problema ou aproveitar a oportunidade
Coloque várias delas no papel. Quanto mais, melhor. É importante que nesta etapa, você procure não censurar sua criatividade. Inclua, além das óbvias, aquelas opções menos convencionais e inovadoras.
3# Analise, de forma crítica, as várias alternativas que você listou, antes de decidir
Este é um momento chave no processo. Nele você terá oportunidade de avaliar o que sua empresa pode ou não realizar. Para ter essa certeza, recomendo que procure se basear no maior número de informações que estiver ao seu alcance.
Leia jornais, revistas especializadas, navegue na internet, viaje, participe de feiras e convenções, converse com especialistas, procure pessoas que já tomaram decisões semelhantes no passado. Enfim, faça de tudo para reduzir o grau de incerteza envolvido na decisão. Fuja do “eu acho” ou ainda “vamos ver o que vai dar”.
Outro ponto importante, é que apesar de fatores afetivos, de gosto pessoal, de tradição terem um poder de influência muito forte na tomada de decisões, você deverá ser bastante crítico e técnico ao analisar cada opção. Pense não só nas conseqüências de curto prazo, mas também quais possíveis reflexos aquela decisão vai gerar num futuro mais distante.
4# Por fim, acompanhe e avalie a execução
Grandes decisões podem se tornar retumbantes fracassos se não forem bem realizadas na prática. Decidir é importante, mas não é tudo. A ação deve predominar. Você deve conhecer pessoas que tomam muitas decisões, mas na hora de colocá-las em prática, não dão conta do recado.
Por isso, estimulo que você defina e controle metas, prazos, custos e outros recursos importantes para garantir que a decisão tomada efetivamente aconteça.