Sabe aquela sensação de desgaste intenso por estar correndo de um lado para outro no trabalho, sem conseguir alcançar suas metas, nem avançar na carreira?
É possível que você esteja necessitando de um período sabático.
Originário do hebraico shabat (descanso, inatividade ou batizado de gap year em inglês) esse hábito é razoavelmente difundido na Europa e Estados Unidos, mas ainda pouco praticado no Brasil.
Desfrutar um período sabático não é o mesmo que tirar férias. Requer que se separe 3, 6 ou 12 meses para sair da rotina e não apenas os 30 dias que a legislação concede.
Muita gente, inclusive, costuma passar seus períodos sabáticos no exterior. Ao passar por experiências completamente diferentes da rotina, a pessoa terá uma chance preciosa de repensar sua vida, carreira, valores e prioridades.
Naturalmente, boas doses de planejamento e organização serão fundamentais para se dar bem. Ter uma reserva financeira suficiente para bancar suas necessidades é um fator crítico. Sem ela, não há período sabático que resista.
Além disso, pense bem a respeito de quais atividades você se dedicará: escrever um livro, aprender um idioma, se matricular num curso, conhecer lugares novos, dedicar-se a um projeto social, idealizar um negócio próprio, dedicar-se à família… De preferência escolha mais de uma.
É preciso saber muito bem o que se deseja para não sofrer o tédio de não ter nada para fazer ou a solidão de viver isolado num lugar distante de casa.
Em geral, quando esse tempo de afastamento se encerra, o profissional volta energizado, bem mais maduro, cheio de ideias e pronto para retomar a carreira em condições muito melhores daquelas anteriores ao período sabático.
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