Destaque há mais de uma década como um dos títulos de sucesso no mundo dos eSports, Counter Strike: Global Offensive é um dos responsáveis a formar o cenário competitivo da modalidade de jogos FPS. Inclusive, a paixão pelo eSports, faz os jogadores ficarem horas assistindo aos jogos. Recentemente, uma pesquisa feita pela HLTV aponta que as partidas decididas no formato MD3 (melhor de 3) possuem uma duração média maior do que até mesmo partidas de outros grandes esportes tradicionais longos, como o futebol americano.
CS: GO supera tempo de jogos como futebol americano e beisebol
O FPS desenvolvido pela Valve, lidera o ranking de partidas mais duradouras, em média uma partida onde é disputada uma série MD3 de CS: GO, dura em torno de 3 horas e 29 minutos. Na sequência, está a NFL, a mais relevante liga mundial de futebol americano, com 3 horas e 12 minutos. O pódio é concluído por outro esporte tradicionalmente popular em solo norte americano e na América Central que ocupa o terceiro lugar da lista, o beisebol, que tem um tempo médio de 3 horas e 3 minutos de duração.
A pesquisa elenca as 12 partidas mais longas do mundo, inseridas no âmbito competitivo de esportes e eSports. Confira a seguir os detalhes do ranking:
- Counter Strike:Global Offensive (MD3) – 3 horas e 29 minutos,
- National Football League – 3 horas e 12 minutos,
- Beisebol – 3 horas e 3 minutos,
- VALORANT (MD3) – 2 horas e 51 minutos,
- Tênis (MD5) – 2 horas e 45 minutos,
- Hockey – 2 horas e 40 minutos,
- Basquete – 2 horas 30 minutos,
- CS:GO (2-0) – 2 horas e 15 minutos,
- Futebol – 2 horas,
- Rugby: 1 hora e 50 minutos,
- VALORANT (2-0): 1 hora e 44 minutos,
- Fórmula 1 – 1 hora e 35 minutos.
O levantamento realizado foi baseado no tempo das partidas de torneios de CS: GO, por meio de playoffs do Intel Extreme Masters Cologne 2023, BLAST Paris Major, BLAST Premier Spring Final 2023, e por fim, do mundial de Valorant, o VALORANT Champions 2023. Já na categoria de esportes tradicionais, foram analisadas as temporadas entre 2022 e 2023.
Valve divulga alterações para Counter-Strike 2
Seu maior rival, que por sinal também aparece no levantamento realizado pela HLTV na 4ª posição, Valorant, o FPS da Riot Games, vem ganhando cada vez mais espaço no cenário competitivo e conta com um tempo médio inferior ao de Counter Strike: Global Offensive, as partidas são em formato MR12. A Valve recentemente anunciou modificações em relação a este tema, uma delas indica que as partidas terão um tempo relativamente menor, modificando o número de rounds que são precisos para ganhar o jogo, de 16 para 13 rounds.
Além do número de rodadas, a Valve trouxe mais inovações para Counter-Strike 2, uma recente atualização foi disponibilizada na última quinta-feira (14). A atualização possibilita corrigiu alguns erros de performance que o jogo vinha apresentando. Agora o jogo está mais fluido, vale lembrar que Counter Strike 2 ainda está em fase beta sendo muito normal estes tipos de correções.
Jogador da equipe Complexity e NiKo acreditam que mudança seja positiva
Atualmente vestindo a camisa da Complexity, o jogador norte-americano de descendência polonesa Jonathan Jablonowski (26), conhecido profissionalmente pelo seu nick “EliGE”, compartilhou seus pensamentos sobre o novo sistema do jogo de Counter-Strike 2 em suas redes sociais. Em resposta para um fã brasileiro, EliGE respondeu em português quando questionado sobre a modificação no cenário competitivo de Counter-Strike. EliGE devolveu a indagação:
“Eu acho que poderia ser bom pelo jogo. Não sei sem jogar competitivamente e só falando como foi nos jogos de MM. Eu gosto que eu possa jogar mais jogos, se eu fosse assistir jogos não tomaria tanto tempo quanto normal com MR15. Talvez eles vão mudar a economia para compensar pelo forte número de rounds de pistolas e a economia do jogo em geral. Fora isso, eu sou um fã de testar a mudança”, escreveu em EliGE.
Outro jogador que expressou sua opinião e também elege como positiva a mudança no jogo foi NiKo, jogador bósnio da equipe campeã do IEM Cologne 2023. Segundo NiKo, ele afirma não ser um grande fã da mudança, mas está curioso para ver e finaliza que “Devemos calar a boca e ver como será”.