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Crítica | “Cidade Perdida” é uma despretensiosa e divertida aventura

Atenção fãs de comédias! Está no ar nossa crítica de Cidade Perdida, novo filme com Sandra Bullock e Channing Tatum (os queridinhos de Hollywood no momento). Bom, o gênero cômico tem andado bem escasso no cinema ultimamente. Nos últimos meses, foram pouquíssimas produções que chegaram para fazer o público gargalhar. Com isso, Cidade Perdida chega para ser aquele tipo de filme em que você só quer se divertir, sem se preocupar com o resto do mundo ou pensar demais. E isso é ruim? Claro que não! A produção abraça o ridículo de uma maneira inteligente, se tornando a escolha perfeita para os dias em que você só quer passar o tempo e dar boas risadas.

A convite da Paramount Pictures, fomos conferir em primeira mão Cidade Perdida. Vale lembrar que a pandemia está sendo superada a cada dia, portanto a sessão foi realizada com todos os protocolos de segurança. Tais medidas se estendem para todos os cinemas brasileiros para que você possa se divertir com segurança.

Confira nossa crítica completa de Cidade Perdida, que estreou dia 21 de abril nos cinemas:

SINOPSE DE “CIDADE PERDIDA”

A brilhante, porém reclusa autora Loretta Sage (Sandra Bullock) escreve sobre lugares exóticos em seus romances populares de aventura, cujas capas são estreladas pelo belo modelo Alan (Channing Tatum), que tem dedicado sua vida a personificar o personagem herói, “Dash.” Durante a turnê de promoção de seu novo livro com Alan, Loretta é raptada por um bilionário excêntrico (Daniel Radcliffe), para que ela o guie ao tesouro da cidade perdida descrita em seu livro recente.

Para provar que é possível ser um herói na vida real, não somente nas páginas de seus livros, Alan parte para resgatá-la. Forçados a viver uma aventura épica na selva, o par improvável precisa trabalhar junto para sobreviver e encontrar o antigo tesouro, antes que seja perdido para sempre.

crítica Cidade Perdida
Com cenas inusitadas, o filme consegue arrancar boas gargalhadas

ELENCO COM A QUÍMICA PERFEITA

Ok, nunca imaginei que Sandra Bullock e Channing Tatum tivessem tanta química. E acredite, quando os dois estão juntos em cena, a risada é garantida. Sandra é a responsável por ser a “durona” da história. Já Tatum é o vida boa que não se preocupa com nada. E o mais legal desse encontro de personalidades é o seu resultado: uma competição para provar que um não precisa do outro, quando é nítido que precisam. Com isso muito bem estabelecido logo nos primeiros minutos, o filme ganha espaço para as mais inusitadas situações. E tal história até pode soar repetitiva, mas a diferença aqui realmente está no elenco, que se destaca e dá vida a uma irreverente aventura. Se Cidade Perdida não tivesse Sandra Bullock e Channing Tatum, certamente não seria tão divertido quanto.

Além dos dois astros, o filme conta com a participação de Daniel Radcliffe. Seu personagem é um vilão clássico dos filmes de aventura, na qual me fez lembrar de vários momentos da franquia Indiana Jones. Mesmo sem muitas novidades, Daniel consegue brilhar ao lado de Sandra e Tatum, provando que o elenco esteve alinhado e se divertindo durante as gravações. E isso contribui para que o filme seja leve e agradável na medida certa, mesmo sem apresentar nada revolucionário.

Agora, devo admitir que a presença de Brad Pitt é uma das coisas mais surreais e hilárias de 2022. O ator aparece pouquíssimo tempo em tela, mas o suficiente para fisgar o espectador. Seu personagem é o suprassumo da ideia que Hollywood vende do que é ser um herói. E tal apresentação surge como uma ótima crítica cinematográfica, ao mesmo tempo que tira sarro de si mesmo.

crítica Cidade Perdida
O ator Daniel Radcliffe também marca presença no filme, sendo um irreverente vilão

HISTÓRIA SIMPLES QUE RENDE BOAS RISADAS

O melhor de Cidade Perdida é que ele entrega justamente o que propõe: ser uma aventura despretensiosa e divertida. Não espere por uma história de amor emocionante ou cenas de tirar o fôlego, pois não é isso que você vai encontrar. O charme do filme é a sua simplicidade. Por quase 2 horas, ele vai te guiar por uma divertida expedição na selva, mostrando os perrengues mais inusitados possíveis. E é justamente essa a sua graça. Tudo bem que até existe algumas lições moralistas, mas são meramente ilustrativas e estão ali apenas para humanizar os personagens.

Mas, se tratando de uma produção cômica, nada mais justo do que fazer o público rir, certo? E isso Cidade Perdida consegue. Mesmo com uma história simples, a produção brilha em justamente abraçar o ridículo, mas de uma forma inteligente. No fim das contas, Cidade Perdida prova que mesmo com uma história nada inovadora é possível se destacar quando se tem um elenco primoroso, comprometido e que sabe se divertir enquanto trabalha.

NOTA: Cidade Perdida tem uma cena pós-créditos engraçada, que pode indicar uma possível continuação (ou não).

Gostou de nossa crítica de Cidade Perdida? Fique ligado que traremos mais conteúdos neste formato!

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Erik Wallker
Erik Wallker
É o "viking geek" do El Hombre! Apaixonado por filmes e coleções, viaja em cada frame que é captado por seus olhos no cinema.