Se você sabe quem é ou já viu algum brinquedo do Buzz Lightyear, certamente deve estar animado com a estreia do filme que conta sua história de origem. Mas antes de começar nossa crítica de Lightyear, é essencial falar da importância que o personagem teve (e ainda tem) no entretenimento. Talvez, nem os próprios idealizadores em 1995 imaginavam o sucesso que Buzz alcançaria no decorrer dos anos. Podemos dizer que antes mesmo de seres humanos com armaduras de ferro ou escudos tomarem conta das salas de cinema, o patrulheiro espacial chegou para ser a figura de um verdadeiro herói, inspirando muitas crianças nos anos 90. Dito isso, só posso dizer uma coisa: Lightyear honra o nome do personagem, mesmo em uma animação simples.
A convite da Walt Disney Pictures, fomos conferir em primeira mão Lightyear. Vale lembrar que a pandemia está sendo superada a cada dia, portanto a sessão foi realizada com todos os protocolos de segurança. Tais medidas se estendem para todos os cinemas brasileiros para que você possa se divertir com segurança.
Confira nossa crítica (sem spoilers) de Lightyear, que estreia dia 16 de junho nos cinemas.
Lightyear acompanha o lendário patrulheiro espacial, Buzz Lightyear, depois que um teste de voo da nave espacial faz com que ele vá para um planeta hostil e fique abandonado a 4,2 milhões de anos-luz da Terra ao lado de sua comandante e sua equipe. Enquanto Buzz tenta encontrar um caminho de volta para casa através do espaço e tempo, um grupo de recrutas ambiciosos e o encantador gato-robô de companhia, Sox, se juntam ao herói. Para complicar a situação, Zurg, uma presença imponente, e seu exército de robôs impiedosos, chegam ao planeta com um compromisso misterioso.
Em relação aos personagens, nada mais justo do que começar falando sobre o Buzz, não é mesmo? É muito interessante (e emocionante) ver como o personagem se comporta dentro de sua “realidade”. Se em Toy Story vemos ele como um brinquedo, aqui em Lightyear ele é o herói de um filme, da qual Andy viu na sua infância. A história faz com que você entenda (e compreenda) os motivos do Buzz comandar a equipe e sempre ter um ar um tanto quanto soberbo nos primeiros Toy Story. Aliás, isso é um dos pilares para a construção da trama envolta do Buzz, que não vou dar mais detalhes para não estragar a surpresa. E só para lembrar, quem dubla Buzz aqui no Brasil é o ator e apresentador Marcos Mion, que realiza um ótimo trabalho de dublagem, não deixando a desejar em nenhum momento.
Para compor a equipe que vai ajudar Buzz nessa jornada intergalática, temos Izzy Hawthorne, uma alegre e espirituosa jovem que mesmo sem entender muita coisa, é a base para fortalecer a equipe. Já Mo Morrison, Darby Steel e o gato Sox serão os responsáveis por fazer sua barriga doer de tanto rir. Principalmente Sox, o gatinho robótico que vai roubar a atenção de todos com seu humor afiado e adulto. E como toda boa jornada, Lightyear tem seu clássico vilão, o Zurg. O personagem começa amedrontador e guarda uma GRANDE reviravolta na trama, que fará os fãs de ficção científica surtarem.
Por fim, mesmo com a presença do Buzz, a animação encontra meios para inserir personagens extremamente carismáticos para ajudar a mostrar quem é de fato o patrulheiro espacial, com suas qualidades e defeitos. E isso, é um grande acerto de Lightyear.
Se algum dia você se perguntou de onde vem a frase “Ao Infinito e Além”, sua dúvida será respondida em Lightyear. Inclusive, é muito legal ver que a frase usada aqui tem a mesma premissa da usada em Toy Story. Isso reforça a ideia de que o patrulheiro espacial leva a sério suas amizades, sendo mais um ponto positivo na construção do personagem que já conhecemos. Será um deleite para os fãs ver poses, frases e até expressões do Buzz que remetem diretamente ao que vemos em sua versão de brinquedo.
Já para aqueles que são ligados ao mundo do entretenimento, vão dar largos sorrisos ao perceber referências a grandes sucessos do cinema dos anos 90, como Star Wars e até a própria franquia Toy Story. Por se tratar de uma produção em que a base de sua história é uma ficção científica, dá até para dizer que Lightyear é uma versão animada de Star Wars, rs.
No fim das contas, Lightyear não é uma obra prima da Disney/Pixar, mas consegue divertir crianças e adultos igualmente. Se você já é um adulto e cresceu com a imagem de um Buzz herói, vai ver que a história honra o personagem e entrega ótimos questionamentos sobre a busca pela perfeição em nossas vidas. Já para os pequenos, será uma aventura pela galáxia de encher os olhos com tamanha perfeição, além de uma boa dose de ensinamentos valiosos. Emocionante, frenético e divertido, Lightyear é uma boa pedida para juntar a família e se aventurar dentro das infinitas possibilidades que uma sala de cinema pode proporcionar.
NOTA: Lightyear conta com 3 cenas pós-créditos.
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