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Crítica | “O Homem do Norte” é um conto nórdico brutal e deslumbrante

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Se você estava se sentindo órfão de uma boa trama envolvendo a cultura nórdica, pode comemorar! Está no ar nossa crítica de O Homem do Norte, novo épico do diretor Robert Eggers que vai te imergir nesse universo tão rico e brutal. Inclusive, a trama pode parecer clichê de imediato, partindo da história do príncipe que precisa se vingar e ocupar o seu lugar. Mas acredite, você está totalmente enganado! O filme guarda surpresas e reviravoltas que certamente vai te deixar perplexo.

A convite da Universal Pictures, fomos conferir em primeira mão O Homem do Norte. Vale lembrar que a pandemia está sendo superada a cada dia, portanto a sessão foi realizada com todos os protocolos de segurança. Tais medidas se estendem para todos os cinemas brasileiros para que você possa se divertir com segurança.

Confira nossa crítica completa de O Homem do Norte, que estreia dia 12 de maio nos cinemas:

SINOPSE DE “O HOMEM DO NORTE”

O príncipe Amleth admirava as conquistas de seu pai, o rei viking Aurvandil (Ethan Hawke). Após presenciar o assassinato de seu ídolo pelas mãos do tio, Fjolnir (Claes Bang), o jovem foge, deixando para trás o reinado e a própria mãe (Nicole Kidman). Muitos anos e provações depois, Amleth (Alexander Skarsgard) está de volta para cumprir sua promessa de vingança contra o assassino e assim conseguir salvar a rainha e recuperar seu reino. Ao lado de Olga (Anya Taylor-Joy), ele sabe que para alcançar seus objetivos terá que fazer grandes esforços, escolhas difíceis e limites não serão respeitados.

O ator Alexander Skarsgård está irreconhecível e tela, além de uma atuação impressionante!

O ELENCO CERTO, PARA O FILME CERTO

Começando por Alexander Skarsgård, que muito além de músculos e força, constrói um personagem atordoado e extremamente selvagem. Mesmo que se mostre um homem brutal, o ator consegue passar o lado humano de Amleth. Esse equilíbrio emocional faz com que você se interesse por sua jornada, mesmo que ela seja banhada de sangue. Já Anya Taylor-Joy vai te hipnotizar. Quando a atriz está em cena, um misto de sentimentos irão permear em sua mente sobre quem é Olga. Isso só acontece graças ao trabalho impecável de Anya, que flerta com o espectador sobre quem (ou o que) ela é.

Ainda no elenco principal, temos Ethan Hawke, irreconhecível na pele do rei Horvendil. E mesmo com pouco tempo em tela, consegue deixar seu legado para a história.  E ao lado de Ethan Hawke, temos Nicole Kidman, como a rainha Gudrum. A atriz entrega uma atuação digna de aplausos! Com um olhar intenso e “matador”, ela mostra que força não vem somente de músculos. E para fechar o arco principal, temos Claes Bang, como Fjolnir. E mesmo que partindo da premissa de um vilão clássico, o ator consegue se destacar, imprimindo a serenidade e o impulso que seu personagem pede.

As participações especiais de O Homem do Norte são surreais! Começando pela lenda Willem Dafoe, que sempre se joga de corpo e alma nas produções, e aqui, não é diferente. Já a cantora irlandesa Björk surpreende com uma atuação assustadoramente perfeita, te causando vários arrepios.

Sem sombra de dúvidas, o elenco de O Homem do Norte nasceu para dar vida aos personagens desta história. É surreal como cada celebridade tem seu espaço sem ofuscar o outro, e ainda imprimir uma personalidade forte, sejam com olhares, gestos ou gritos. Para ser sincero, o elenco de O Homem do Norte é tão primoroso que fica difícil escolher quem é o melhor em tela. E quando isso acontece, pode ter certeza que é um trabalho feito com maestria.

“O Homem do Norte” conta com cenários magistrais que te transportam para outro mundo…

VISUAL DESLUMBRANTE E UMA HISTÓRIA SURPREENDENTE

Inicialmente você até pode achar que já viu essa história de busca pela vingança em outras produções. Dá até para lembrar de Simba, em O Rei Leão, ou até mesmo Hamlet, uma das obras mais famosas de Shakespeare. Mas tenha certeza que fazer essa comparação é um grande erro. O diferencial de O Homem do Norte está nas direções que a trama caminha, indo contra o que já conhecemos. Além disso, o filme conta com uma atmosfera densa e sombria, marca registrada do diretor. E ao estabelecer a narrativa, Robert Eggers adentra no profundo da cultura nórdica, colocando simbolismos e metáforas muito bem executadas, que casam perfeitamente com esse universo.

Como se não fosse o suficiente, O Homem do Norte é um deslumbre visual inimaginável. Cenários, figurinos e adereços, tudo pensado nos mínimos detalhes para que o espectador embarque de cabeça nessa história. E ele consegue muito mais do que isso. Quando acender as luzes do cinema e começar a subir os créditos finais, você ficará um bom tempo sentado na cadeira digerindo e pensando sobre o que acabou de assistir.

Chocante, visceral, fascinante e surpreendente, O Homem do Norte é uma obra da cultura nórdica jamais vista na história do cinema. Certamente, estamos diante de um novo clássico da sétima arte.

Gostou de nossa crítica de O Homem do Norte? Fique ligado que traremos mais conteúdos neste formato!

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Erik Wallker

É o "viking geek" do El Hombre! Apaixonado por filmes e coleções, viaja em cada frame que é captado por seus olhos no cinema.

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