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Crítica | “O Telefone Preto” assusta, mesmo com uma história fraca

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Você é do time que curte levar uns sustos? Se sim, se acomode no sofá e se prepare, pois a crítica de O Telefone Preto está no ar! A história é baseada no conto de mesmo nome escrito por Joe Hill, filho dos lendários autores Stephen King e Tabitha King. Com isso, a produção chega aos cinemas com uma grande promessa: ser um dos filmes mais assustadores do ano. De uma certa forma, ele até cumpre esse papel. Com cenas extremamente tensas e violentas, O Telefone Preto certamente vai te dar vários sustos, mesmo tendo uma história mal desenvolvida.

Ficou curioso para saber mais sobre o filme? Então confira nossa crítica completa de O Telefone Preto, que já está em exibição nos cinemas.

SINOPSE DE “O TELEFONE PRETO”

Finney Shaw, um menino tímido, mas inteligente, de 13 anos, é sequestrado por um assassino sádico e preso em um porão à prova de som, onde gritar é de pouca utilidade. Quando um telefone desconectado na parede começa a tocar, Finney descobre que pode ouvir as vozes das vítimas anteriores do assassino. E eles estão determinados a garantir que o que aconteceu com eles não aconteça com Finney.

Você teria coragem de atender?

ELENCO MIRIM DE TIRAR O FÔLEGO!

Um dos pontos altos de O Telefone Preto está no seu elenco. Mason Thames e Madeleine McGraw são os responsáveis por prender a atenção do espetador. Se a trama não ajuda, a atuação de ambos rouba a atenção. Mason Thames é Finney Shaw, um garoto de 13 anos que só com olhares já diz muito. O garoto participa das cenas mais tensas e assustadoras do filme, que certamente vai te fazer arrepiar todo. Já Madeleine McGraw é Gwen Shaw, a irmã de Finney. A simplicidade e convicção da garotinha vai te arrancar boas risadas e ótimos questionamentos sobre religião. Inclusive, suas cenas são destaque justamente por falar de religião, mas de uma forma totalmente diferente.

Mesmo que ele não seja nada mirim (rs), o desempenho de Ethan Hawke é memorável. O ator consegue criar um personagem maligno com poucas palavras, usando e abusando de gestos e expressões. O lado ruim de O Telefone Preto é justamente ter em mãos ótimos atores, mas não saber usá-los ao seu favor. O que é uma pena…

Mesmo com um roteiro simples, os dois jovens atores surpreendem e entregam um ótimo trabalho!

O QUE ERA PARA SER UMA LIGAÇÃO, SE TRANFORMA EM UM TROTE!

A premissa de O Telefone Preto é ótima, admitimos. Realmente tinha tudo para ser uma grande obra do terror, bem no estilo dos clássicos que já amamos. Porém, no percorrer do caminho, tudo vai se resumindo a momentos tensos e assustadores. Ok, se é um filme de terror e você se assusta, de certa forma ele cumpre o seu papel. Só que, assustar sem ter uma história base e um bom desenvolvimento de seus personagens, isso gera um distanciamento do espectador e o susto se torna algo “gratuito”. No fim das contas, o espectador vai sim levar alguns sustos, mas nada extraordinário.

Se falta aprofundamento nos personagens, O Telefone Preto esbanja referências aos clássicos do terror, como It  – A Coisa, O Massacre da Serra Elétrica, A Entidade e vários outros. Para os fãs do gênero, certamente será um deleite ver tantas menções destes clássicos na telona, sendo elementos naturais dentro da trama, mas que não passam despercebidos.

O Telefone Preto infelizmente se torna só mais uma produção do terror dentre as diversas já lançadas. Com bons sustos, boas referências, uma ótima ambientação dos anos 70 e um elenco primoroso, o filme tinha tudo para ser um dos destaques do terror neste ano, mas que infelizmente escolhe caminhos duvidosos e se torna uma obra preguiçosa. A impressão que fica é que a tal ligação assustadora se tornou um grande trote de crianças encapetadas.

Gostou de nossa crítica de O Telefone Preto? Fique ligado que traremos mais conteúdos neste formato!

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Erik Wallker

É o "viking geek" do El Hombre! Apaixonado por filmes e coleções, viaja em cada frame que é captado por seus olhos no cinema.

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