Atenção senhores, a crítica de Tudo Em Todo o Lugar Ao Mesmo Tempo está no ar. E sim, esse é um dos filmes mais comentados de 2022! Mas muito mais do que burburinhos, a produção certamente será uma das mais criativas e inteligentes que veremos no ano, pode ter certeza! Ao se permitir entrar nessa história, você irá presenciar a viagem mais louca da sua vida. E não digo isso por conta do multiverso, e sim pelo fato de que você irá aprender muito sobre si mesmo.
A convite da Diamond Films, fomos conferir em primeira mão Tudo Em Todo o Lugar Ao Mesmo Tempo. Vale lembrar que a pandemia está sendo superada a cada dia, portanto a sessão foi realizada com todos os protocolos de segurança. Tais medidas se estendem para todos os cinemas brasileiros para que você possa se divertir com segurança.
Confira nossa crítica (sem spoilers) de Tudo Em Todo o Lugar Ao Mesmo Tempo, que estreia dia 23 de junho nos cinemas.
Evelyn Wang é uma imigrante chinesa que luta para conseguir se manter nos Estados Unidos. Ela cuida do pai idoso, tem um casamento em crise, enfrenta problemas financeiros e ainda lida com uma crise com sua filha. Um verdadeiro caos! Com isso, Evelyn se torna uma pessoa amarga e dura, sem capacidade de demonstrar sentimentos. Porém, em um dia atribulado, ela é arrastada para uma aventura insana, onde precisa salvar o mundo ao explorar outros universos conectados com a vida que ela poderia ter vivido.
Ok, convenhamos que falar sobre multiverso está na moda. Mas, será que todo mundo está ciente do que se trata? Principalmente os atores que estão envolvidos em obras que abordam o assunto? Se você jogar no Google, a definição de multiverso nada mais é do que um conjunto de universos possíveis. Mas isso soa um tanto quanto vago, não é mesmo? Dito isso, só consigo aplaudir o elenco de Tudo Em Todo o Lugar Ao Mesmo Tempo, pois fica nítido que eles se empenharam em estudar a fundo o tema, e tais conhecimentos ficam escancarados em tela. Nada ali é por acaso, e muito menos desperdiçado. Conceitos, filosofias, teorias e afins são ditas com precisão, com segurança. E isso só é possível graças ao empenho de cada um, que compreenderam o que estavam fazendo ali.
Conhecendo melhor o elenco, temos um rosto já conhecido, mas que andou sumido nos últimos anos: Ke Huy Quan. O ator interpretou o personagem Dado, no clássico Os Goonies. Agora, em Tudo Em Todo o Lugar Ao Mesmo Tempo ele é Waymond, o marido de Evelyn. Podemos dizer que o ator é a grande chave para a loucura do filme começar. É justamente com ele que adentramos no conceito de multiverso de forma tão avassaladora e imersiva.
Já a atriz Michelle Yeoh, como Evelyn, é o coração de Tudo Em Todo o Lugar Ao Mesmo Tempo. Não existem palavras para explicar o seu potencial em tela. A atriz brilha em todos os momentos, sejam eles cômicos, dramáticos ou loucos. A história do filme é ótima, mas não seria a mesma coisa sem Michelle Yeoh, que entrega um trabalho de corpo e alma.
Agora, a participação especial de Jamie Lee Curtis (da franquia Halloween) é uma maravilha a parte. A atriz é um dos personagens mais memoráveis da produção. Com talento de sobra, Jamie opta por atuar e se divertir ao mesmo tempo, entregando uma atuação brilhante (principalmente quando divide a tela com Michelle Yeoh).
Falar de multiverso no cinema, até então, tem sido mais para o puro entretenimento do que para algo sério. Afinal de contas, o assunto é perfeito para se trabalhar as histórias que vem dos quadrinhos. Mas, e se tal conceito pudesse ser explorado em diversas camadas e servindo de uma grande metáfora para a vida real? Capaz de fazer a mente do espectador “explodir” ao pensar sobre si mesmo? Interessante, não? Pois é, Tudo Em Todo o Lugar Ao Mesmo Tempo faz justamente isso! Não se deixe enganar com as diversas referências ao cinema e com seu humor inteligente, a realidade é que o filme quer que você veja a vida com outros olhos.
Divertido, ousado e extremamente inteligente, Tudo Em Todo o Lugar Ao Mesmo Tempo consegue te imergir em uma história fantasiosa, mas que facilmente poderia ser a minha vida, a sua ou a nossa… O filme “brinca” com a mente do espectador em usar a ficção para tratar de assuntos reais, na qual sempre estamos fugindo ou fingindo não vê-los, mas que eles estão lá, existindo em nosso mais profundo íntimo. Por isso, se permitir entrar no multiverso é preciso muita coragem. Nele, você verá várias versões de si mesmo, mas que em todas SEMPRE vai existir um ponto fraco. E a questão que fica é: você é capaz de compreender isso a tempo?
Com isso, Tudo Em Todo o Lugar Ao Mesmo Tempo se torna uma obra-prima moderna da sétima arte. Ao mesmo tempo que consegue entregar entretenimento original de qualidade, faz com que o espectador reflita sobre si mesmo. E casos como esse tem se tornado cada vez mais raros em Hollywood nos últimos tempos….
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