Dói dizer adeus para alguém que você ainda ama ou já amou um dia. Dói bem mais ficar em uma relação fadada ao fracasso ou que não vai para lugar algum. Você está ali preso sem precisar estar. Você se trai.
E a traição de que falamos aqui pode vir de várias maneiras: fisicamente com outra pessoa ou mentalmente estando com o parceiro, mas querendo estar em qualquer outro lugar.
Seria bom se pudéssemos apenas dizer até breve e não adeus. Talvez doesse menos.
Mesmo que à distância você continue amando a pessoa para sempre, é injusto ficar com ela simplesmente porque você não suporta a ideia de ir embora e outra pessoa tomar o seu lugar.
Ficar, nestes casos, se torna um ato de covardia.
Há sempre uma parte que não quer ir embora, quer agarrar-se a uma história porque elas sempre trazem recordações e lições. Parece que ir adiante e se apaixonar novamente vai apagar as memórias que você guarda com tanta afeição.
A verdade é que nada dura para sempre, como diz a sabedoria popular. Quando a felicidade vai embora e você percebe que o relacionamento acabou não adianta tentar remendar. Band-aid não cura ferida de bala.
Ninguém vai te salvar de nada a não ser você mesmo e sua vontade de ter uma vida mais completa sozinho ou com outra pessoa.
Se a pessoa que está com você fala uma coisa e faz outra, claramente quer te enganar e mais uma vez vale lembrar em acreditar no que as pessoas fazem não no que elas dizem.
Falar é fácil, agir são outros quinhentos.
Se sua parceira que te fazia sorrir virou motivo de tristeza, está na hora de partir. Dizer o tão temido adeus.
Partir é um ato solitário porque é um ato de decisão que ninguém pode tomar por você. Você pode conversar com todo mundo que conhece e eles podem ficar ao seu lado, mas não lidam com as consequências. Então a decisão é só sua. No final a luta é de você com você mesmo.
Amar não dói. Se estiver doendo é hora de dizer adeus.