No início da década de 90 o universo automobilístico sofreu um boom: a McLaren apresentou ao mundo o F1. A máquina é para muitos a representação máxima de um supercarro esportivo.
Com seu design agressivo e desempenho monstruoso, se tornou ícone logo de cara e teve produção dos anos de 1993 a 98, com 106 unidades saíndo da fábrica.
De lá para cá, o nome brilha aos olhos dos amantes de motor que fantasiam, numa utopia saudosista, uma releitura da máquina nos dias atuais.
Pois bem, senhores, quem sabe essa fantasia não esteja para acabar?
A Autocar publicou uma matéria recentemente revelando que a montadora pretende reiventar a McLaren F1. Já imaginou?
Quem cuidaria desse projeto é a divisão e Operações Especiais da empresa (MSO).
Na verdade, não sabe-se ainda se seria uma nova F1, mas sim um carro inspirado no bólido icônico que está recebendo o apelido de BP23, sigla para Bespoke Project Two (o “3” é uma referência ao número de bancos).
Ele viria com o mesmo desenho interno de 3 assentos do carro original (o motorista centralizado e com dois passageiros um de cada lado), além das portas de abertura vertical e um tubo de ar no teto.
Mas em vez de vir numa versão supercarro de pista, a nova máquina seria um GT — o mais veloz do mundo. (GT = Grand Turismo, carros de alta velocidade desenvolvidos para oferecer conforto para grandes viagens.)
“A configuração de três lugares do F1 será aplicado para um novo uso: viagens continentais rápidas com velocidade e estilo supremos. O resultado será a McLaren de estrada mais primorosamente trabalhada e luxuosa já feita.”
Essas são palavras da galera da McLaren segundo a Autocar, que ainda crava que o pessoal denominou a futura máquina de um hiper-GT.
Mas para quem está preocupado com o desing, fiquem tranquilos, parece que a qualidade de GT não tirará o visual agressivo da máquina.
Quanto á motorização, o carro usaria uma versão modificada do 3.8 V8 twin-turbocharged que geralmente dá vida às criações da empresa, gerando mais de 700 cv. Não haverá assistência elétrica alguma e o bólido excederá os 320 km/h.
Ao que tudo indica, todo o interior será personalizável para que nenhum carro seja igual a outro. E a galera também quer caprichar no desing interno, para que o bólido seja algo mais “próximo de uma peça de arte do que de um carro”.
A primeira produção seria limitada à 64 unidades (como o F1 original) para 2018, e o preço — ah, o preço! — será levado ás alturas: £ 2 milhões, cerca de R$ 8.5 milhões.
Será que vamos mesmo ver a fera renascer?
*Artes pela Autocar
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