Hoje vamos falar sobre endorfina aqui no El Hombre. Mas antes disso, quero compartilhar um dado preocupante. O Ministério da Saúde, em uma pesquisa realizada no ano de 2016, constatou que 53,8% da população brasileira estava acima do peso. Dentre eles 57,7% eram homens. Homens jovens e obesos. Assustado com a estatística? Eu também estaria.
A cada dia tornam-se mais freqüentes relatos de amigos de amigos meus que infartaram no auge de seus 30 anos, ou que já aos 26 anos fizeram cirurgia bariátrica. Recentemente conheci um rapaz que perdeu 74 kg após este procedimento. Procedimentos radicais para evitar consequências mortais. O que houve com o velho e bom exercício físico?
Entendo que para que cuidemos do nosso corpo e saúde, uma especial atenção e disposição são necessárias, e que nem sempre é prazerosa a ida à academia. Quase todos os dias nossos sofás parecem mais interessantes e apetitosos que uma esteira.
Porém, ao driblar este primeiro obstáculo, o da preguiça, encarar uma atividade física pode nos trazer muitos benefícios ao corpo e a mente.
Para além de um abdômen definido, e ombros de dar inveja, apresentarei o mais curioso e interessante benefício da prática de exercício físico: a produção de endorfina, um neurotransmissor utilizado pelos neurônios na comunicação do sistema nervoso.
Ou, como gosto de lhe chamar: o hormônio do prazer. A endorfina é uma substância produzida por nossos cérebros durante e após uma atividade física, que regula a emoção e a percepção da dor, ajudando a relaxar, gerando sensações de bem-estar e prazer.
A origem de seu nome vem das palavras “endo” e “morfina”, que respectivamente significam “interno” e “analgésico”. Como visto na origem de seu nome, a endorfina faz muito bem à nossa saúde, como você pode ver a seguir.
São diversos os benefícios alcançados na produção desse hormônio, para além de apenas a conquista de um corpo sarado.
Ganha-se qualidade corporal, e também mental. Quando bem com nossos corpos, trabalhamos melhor, namoramos melhor, viajamos melhor, temos maior disposição para enfrentar o dia a dia, não adoecemos com freqüência, pensamos e lembramos com maior agilidade.
Basta aguentar os primeiros minutos enfadonhos de um exercício, para logo sentir o bem estar causado pela produção de endorfina. Não é preciso correr como um maratonista para usufruir de seus benefícios.
Geralmente dez ou quinze minutos de atividade física são suficientes para sentir os primeiros efeitos do hormônio do prazer.
É claro que gosto não se discute: procure pelo exercício que mais se parece com você. O que vale é manter-se motivado. Seja correndo no parque, puxando ferro, nadando, pedalando ou dançando, o exercício físico praticado diariamente garantirá sua forma física e saúde mental.
Ah, outra dica: malhar a dois também vale, viu? Se é que você me entende!
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