Imagine que seu filho nasceu, caro leitor. Quem ficará em casa cuidando dele: você ou sua mulher? Aqui no Brasil, a resposta em 99% dos casos é “ela”. E não apenas por uma questão social, mas por determinação da lei.
Enquanto a licença-paternidade no país é de 20 dias, a licença-maternidade é de 4 a 6 meses. A não ser que você esteja disposto a abandonar o seu trabalho, portanto, é um fato que deve aceitar.
Mas nem em todo lugar é assim. Em alguns países do mundo, os homens têm direitos semelhantes aos das mulheres. Como é o caso da Suécia. Ali, os pais podem tirar 480 dias de licença somados, sendo que no mínimo 60 deles devem ser utilizados pelo homem. Mas alguns optam por ficar até um ano inteiro.
Numa série batizada de Swedish Dads, que saiu no BuzzFeed, o fotógrafo Johan Bävman decidiu retratar a vida destes pais que assumiram a tarefa de criar os filhos. O objetivo, segundo Johan, é entender “a razão pela qual eles querem ficar em casa com as crianças e o que esperam aprender com isso.”
Ganhei confiança como pai, consegui entender melhor minha parceira e criei laços mais fortes com meus filhos.
Minha mulher e eu tentamos ser o mais igual possível em nossa vida diária.
Se eu não tivesse a oportunidade de ficar em casa com nosso filho por quase um ano, eu provavelmente não teria o conhecido tão bem e entendido suas necessidades.
Acho que é importante para os filhos terem a presença do pai desde cedo em suas vidas.
É uma verdadeira dádiva poder criar laços emocionais tão fortes com os filhos.
Fui encorajado no trabalho a tirar licença-paternidade, o que foi bom. É uma pena que pais de outros países não tenham essa vantagem como na Suécia.
Meus filhos confiam tanto em mim quanto na mãe. Saber que posso confortá-los é algo importante para mim.
Fico imaginando se meu filho viria falar comigo quando estivesse triste e precisasse de carinho, caso apenas a mãe o tivesse criado.
Minha parceira e eu somos igualmente responsáveis por colocar nosso filho no mundo, então dividimos a responsabilidade de criá-lo.
Ao ficar em casa, tenho mais tempo para me conectar com minha filha e isso é muito importante para nosso futuro juntos.
Quero que meus filhos se sintam tão seguros comigo quanto com a mãe. E estou construindo essa conexão durante a minha licença. Não quero ser apenas um pai divertido.
Meu chefe me encorajou a usar a licença-paternidade. Isso está me dando muito felicidade e me ajudou a compreender melhor as necessidades dos meus filhos.
Sinto culpa por não ter ficado em casa com a Matilda (primeira filha) tanto quanto agora com o Valdemar (caçula). Tenho medo que isso enfraqueça nossa relação no futuro.
Serei eternamente grato por ter usado a licença-paternidade por tanto tempo. Isso mudou a minha maneira de enxergar a vida.
Estou batalhando para ter um bom relacionamento com meus filhos. Por isso, acho que a licença-paternidade tão importante.
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