Em nossa rotina agitada, alimentos de preparo rápido e fácil têm se tornado cada vez mais comuns nas prateleiras dos supermercados. Mas, à medida que a praticidade aumenta, o mesmo ocorre com os riscos à saúde. Os alimentos ultraprocessados — que incluem produtos como salgadinhos, refrigerantes e refeições prontas — podem ser convenientes, mas os especialistas alertam sobre os perigos escondidos em suas embalagens brilhantes. Entenda em 3 pontos como os ultraprocessados estão detonando a sua saúde.
Antes de mergulharmos nos riscos, é fundamental entender o que são. De acordo com a classificação adotada pela Organização Mundial da Saúde, os alimentos ultraprocessados são formulações industriais feitas inteiramente ou majoritariamente de substâncias extraídas de alimentos, derivadas de constituintes de alimentos ou sintetizadas em laboratório com base em matéria orgânica. Eles costumam conter aditivos que imitam ou intensificam as qualidades sensoriais dos alimentos ou que mascaram qualidades sensoriais não desejáveis desses ingredientes.
O consumo regular de produtos ultraprocessados tem sido associado a uma variedade de problemas de saúde:
Obesidade: Estes produtos são frequentemente ricos em açúcares, gorduras e sal, enquanto são pobres em nutrientes essenciais. Essa combinação pode levar ao ganho de peso e ao aumento do risco de obesidade.
Doenças cardíacas: Os altos níveis de sal e gorduras saturadas presentes em muitos desses alimentos podem aumentar o risco de doenças cardíacas.
Diabetes: O excesso de açúcar em muitos produtos ultraprocessados pode levar a picos nos níveis de insulina, aumentando o risco de diabetes.
Problemas digestivos: A falta de fibras em muitos destes produtos pode levar a problemas digestivos.
Riscos a longo prazo: Há pesquisas em andamento sobre os efeitos a longo prazo dos aditivos alimentares e outras substâncias usadas na produção de alimentos ultraprocessados.
À luz das recentes descobertas e dos estudos sobre os riscos associados ao consumo de alimentos ultraprocessados, torna-se evidente a necessidade urgente de reavaliar e transformar nossos hábitos alimentares. Em meio a uma sociedade marcada pela correria e pela busca constante por conveniência, pode ser tentador ceder ao apelo dos produtos prontos. No entanto, é vital lembrar que nossa saúde não deve ser comprometida em prol da rapidez.
Dentro desse contexto, a valorização de alimentos minimamente processados ou in natura emerge como uma solução. Esses alimentos, além de serem naturalmente ricos em nutrientes essenciais, como vitaminas e minerais, também possuem fibras, que são fundamentais para o bom funcionamento do nosso sistema digestivo e para a sensação de saciedade. Consumir frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras não só fortalece nosso corpo contra diversas doenças, como também nos oferece energia e vitalidade para enfrentar o dia a dia.
Outra estratégia poderosa para garantir uma alimentação mais saudável é cozinhar em casa. Embora possa parecer desafiador em meio à agitada rotina diária, essa prática nos proporciona uma conexão mais profunda com os alimentos que consumimos. Ao prepararmos nossas refeições, temos a oportunidade de escolher cada ingrediente, dando prioridade àqueles de maior qualidade e evitando aditivos e conservantes desnecessários. Além disso, cozinhar pode ser uma atividade terapêutica, um momento de pausa e reflexão, onde podemos experimentar, criar e saborear pratos feitos com carinho e atenção.
➤ Gostou deste conteúdo? Confira outras matérias semelhantes em destaque no site do El Hombre.
Privacidade e cookies: Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.
Saiba Mais