Todos nós já ouvimos uma variedade de dicas e truques que prometem aumentar nossa inteligência ou capacidade cerebral. Uma dessas sugestões intrigantes que tem circulado é a ideia de que escovar os dentes com a mão oposta – ou seja, se você é destro, usar sua mão esquerda e vice-versa – pode efetivamente te deixar “mais inteligente”. Mas será que isso tem fundamento científico ou é apenas mais um mito urbano?
O cérebro e a neuroplasticidade
O cérebro é um órgão maravilhosamente adaptável. Uma de suas características mais impressionantes é a neuroplasticidade, que é a capacidade do cérebro de reorganizar-se e adaptar-se a novas experiências e aprendizados. Isso significa que, ao longo da vida, o cérebro pode formar novas conexões neurais em resposta a novas informações ou atividades.
Desafiando o cérebro
Quando fazemos algo fora do nosso habitual, especialmente se é algo que requer coordenação e concentração, estamos desafiando o cérebro. Escovar os dentes com a mão não-dominante é desconfortável e desafiador, principalmente porque é uma atividade que, para a maioria de nós, se tornou automática. Esse desafio força o cérebro a sair de sua zona de conforto.
Benefícios possíveis
Ao praticar atividades com a mão não-dominante, estamos ativando e fortalecendo partes do cérebro que talvez não sejam normalmente usadas para tais tarefas. Isso pode:
- Melhorar a coordenação motora: À medida que sua mão não dominante se torna mais hábil, sua coordenação geral pode melhorar.
- Aumentar a criatividade: Ao forçar o cérebro a pensar de maneiras novas e diferentes, podemos potencialmente aumentar nossa capacidade criativa.
- Desenvolver a paciência: Adaptação a algo novo e desafiador pode ajudar a cultivar a paciência.
Afinal, isso te deixa mais inteligente?
Embora haja benefícios em desafiar o cérebro e fortalecer a coordenação motora, dizer que escovar os dentes com a mão oposta te tornará mais inteligente pode ser um certo exagero. No entanto, pode certamente contribuir para ter uma mente mais ágil e adaptável.
Outras atividades estimulantes
Se a ideia é manter o cérebro ativo e saudável, existem várias outras atividades que podem ser incorporadas ao cotidiano. Aprender um novo idioma, tocar um instrumento musical ou mesmo resolver quebra-cabeças são atividades que provaram ter um impacto positivo na função cerebral.
Enfrentando novos desafios
Enquanto escovar os dentes com a mão não-dominante pode não transformá-lo em um gênio da noite para o dia, incorporar pequenos desafios em sua rotina diária é uma excelente maneira de manter o cérebro ativo e engajado. No final das contas, o importante é nunca parar de aprender e buscar formas inovadoras de se desafiar.