É possível ganhar massa muscular ilimitadamente? Esta pergunta reflete a dúvida de muitas pessoas. A resposta é curta e grossa: não. Afinal, se fosse viável, teríamos milhares de pessoas em nível de Schwarzenegger no auge de sua constituição física caminhando pelas ruas. A boa notícia? Existem alguns fatores controláveis que podem te ajudar a superar barreiras. Vamos entender quais são eles e como usá-los a seu favor.
1# GENÉTICA: O fator genético pode ser chamado de determinante. Como um sábio professor uma vez me disse: quem nasceu lagartixa não vira jacaré. A quantidade de testosterona que você produz, o tamanho da sua estrutura óssea, suas proporções, tudo isso influência na sua aparência. Além, obviamente, de seu biotipo, que vai “ditar” suas facilidades e dificuldades no caminho de alcançar o corpo que deseja.
2# CONSISTÊNCIA: Os hábitos e o estilo de vida, para que você atinja o máximo do seu potencial, devem ser levados muito a sério. Uma refeição perdida, um treino malfeito, algumas semanas de férias, tudo isso têm influência negativa na sua jornada física. É essencial entender que todos merecem períodos de descanso (na verdade, esses períodos fazem parte do treino), mas, quando falo “algumas semanas de férias”, me refiro às folgas não programadas e constantes.
3# TREINO: Quando queremos algo demais, fazemos tudo o que está ao nosso alcance para alcançar o objetivo – e, no treinamento, isso pode ter um impacto negativo. Por exemplo, seu treino diário é composto de 25 séries totais e você realiza 50. Nesse caso, ao invés de se beneficiar, talvez você esteja sabotando o seu resultado. Muito mais importante do que treinar forte é treinar com inteligência.
4#ALIMENTAÇÃO: Além da qualidade do que se come, é preciso estar atento à quantidade de comida, horários das alimentações, combinação dos alimentos e todas as diretrizes que envolvem o assunto, o que exige uma atenção constante. E não se esqueça de, progressivamente, aumentar o consumo alimentar para que ele esteja de acordo com o aumento do peso corporal.
Portanto, mais do que se preocupar com sua limitação genética, é preciso considerar todo seu estilo de vida para alcançar seus objetivos na malhação.