Imagine um mundo onde os humanos não apenas ultrapassam a marca dos 150 anos, mas vivem milênios. João Pedro de Magalhães, um biogerontologia, não apenas sonha com isso, mas acredita firmemente que é um futuro alcançável, segundo uma reportagem da Popular Mechanics.
Nosso DNA é como um software complexo que nos guia desde o nascimento até a idade adulta. No entanto, Magalhães sugere que, assim como qualquer programa, ele pode ter bugs. À medida que envelhecemos, alguns desses “programas” podem se tornar mais prejudiciais do que benéficos. A solução? Reprogramação.
Animais como a baleia-boreal e o rato-toupeira-pelado são verdadeiros super-heróis da longevidade no reino animal. Enquanto a baleia desliza pelos oceanos por até 200 anos, o rato-toupeira desafia as expectativas vivendo 30 anos, uma verdadeira eternidade para um roedor. O que podemos aprender com eles? Magalhães acredita que a chave está em seus mecanismos moleculares únicos e na capacidade de reparar o DNA.
Embora os avanços farmacêuticos tenham prolongado nossas vidas, Magalhães vê isso apenas como o começo. Ele imagina um futuro onde não dependemos apenas de pílulas, mas de uma reprogramação completa de nossas células. O objetivo? Células que simplesmente não envelhecem.
Para Magalhães, o envelhecimento é menos sobre o desgaste físico e mais sobre o “software” que dirige nossa biologia. E se pudéssemos atualizar esse software? Ele acredita que, com as intervenções corretas, poderíamos não apenas retardar, mas potencialmente reverter o envelhecimento.
As previsões de Magalhães são audaciosas: uma vida média de mais de 1.000 anos, com alguns chegando até a marca impressionante de 20.000 anos. Embora esse futuro pareça algo saído de um romance de ficção científica, ele insiste que é uma possibilidade teórica.
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