Qual é a inspiração da Costa Rica? Esta é uma questão que muitos torcedores e jornalistas esportivos estão se perguntando hoje. E a resposta vai te deixar surpreso: o Corinthians.
Pois é. O colombiano Jorge Luis Pinto, treinador da seleção mais surpreendente da Copa, é corintiano. Sua paixão nasceu por conta do título do Campeonato Paulista de 1977, a quebra do jejum de 23 anos sem título do alvinegro.
Foi neste mesmo ano que Jorge esteve no Brasil para estudar na Universidade de São Paulo (USP). Seu então professor José Teixeira era preparador físico do Corinthians e auxiliar do técnico Oswaldo Brandão.
“Mantenho contato com ele até hoje”, contou Teixeira ao El Hombre. “Ele é uma pessoa muito boa. Ele me convidou para ir aos jogos da Costa Rica, mas não fui por problemas particulares. Ele é um cara apaixonado pelo futebol brasileiro.”
Jorge apaixonou-se pelo clube paulista, sobretudo, depois de ter ido ao Morumbi para ver a decisão daquele mítico Paulistão.
Não deu outra: virou treinador, igualou o melhor resultado da Costa Rica em Copas — e tem tudo para superá-lo. Em 1990, o país também se classificou para a segunda fase, mas acabou eliminado para Tchecoslováquia por 2 a 0.
A Costa Rica já ganhou o apreço de muitos brasileiros por conseguir, no grupo considerado da morte, sua classificação, vencendo a Itália por 1 a 0 e o Uruguai por 3 a 1. Nessa jornada eliminou a Inglaterra e deixou tanto a Itália como o Uruguai ameaçados (ambos jogarão e quem perder estará fora do mundial).
Se o belo futebol que a seleção de Jorge vem apresentando não fosse o suficiente para nos conquistar, a musa do torneio até aqui também vem de lá. Trata-se da jornalista Jale Berahimi.
A Costa Rica realmente está nos deliciando nesta Copa.